COMPLICAÇÕES GASTROINTESTINAIS APÓS TRANSPLANTE HEPÁTICO EM UM ÚNICO CENTRO

Gilberto Perón Júnior; Vinícius Cruz Prieto Silva; Camila de Oliveira Souza; Jorge Marcelo Mancero Padilla; André Ibrahim David

doi:10.53855/bjt.v21i3.62

Autores

Gilberto Perón Júnior Hospital Beneficência Portuguesa – Serviço de Transplante Hepático – São Paulo/SP – Brasil.
Vinícius Cruz Prieto Silva Hospital Beneficência Portuguesa – Serviço de Transplante Hepático – São Paulo/SP – Brasil.
Camila de Oliveira Souza Hospital Beneficência Portuguesa – Serviço de Transplante Hepático – São Paulo/SP – Brasil.
Jorge Marcelo Mancero Padilla Hospital Beneficência Portuguesa – Serviço de Transplante Hepático – São Paulo/SP – Brasil.
André Ibrahim David Hospital Beneficência Portuguesa – Serviço de Transplante Hepático – São Paulo/SP – Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.53855/bjt.v21i3.62

Palavras-chave:

Complicações, Perfuração Gastrointestinal, Transplante de Fígado

Resumo

Objetivo: Analisar a evolução dos pacientes submetidos a transplante hepático, em um único serviço médico, que evoluíram com complicações gastrointestinais moderadas a severas (como sangramento digestivo e perfuração intestinal) e que necessitaram de cirurgia no período pos-operatório. Métodos: O estudo realizado foi um ensaio não randomizado com dados observacionais retrospectivos, através da análise de 82 prontuários de pacientes submetidos a transplante hepático no período de junho de 2014 a maio de 2018. Resultado: Cinco dos 82 pacientes tiveram complicações gastrointestinais antes de 90 dias após o transplante de fígado, e necessitaram de cirurgia gastrointestinal. Todas as complicações evoluíram com cirurgia colônica e ressecção parcial, dois pacientes apresentaram sorologia positiva para citomegalovírus (CMV) e um deles morreu de sepse. Conclusão: A cirurgia gastrointestinal após o transplante de fígado não foi tão comum, 6%, mas não rara. Houve uma relação entre infecção por CMV e complicações gastrointestinais.