DOENÇA LINFOPROLIFERATIVA PÓS-TRANSPLANTE TRATADA COM RITUXIMAB E SIROLIMUS: RELATO DE CASO E REVISÃO DA LITERATURA

Autores

  • Marcus Vinícius de Pádua Netto Disciplina de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade Presidente Antônio Carlos - Araguari /MG – Brasil / Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Uberlândia – Uberlândia/MG – Brasil.
  • Henrique Vieira de Lima Disciplina de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade Presidente Antônio Carlos - Araguari /MG – Brasil / Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Uberlândia – Uberlândia/MG – Brasil.
  • Émerson Nunes Costa Disciplina de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade Presidente Antônio Carlos - Araguari /MG – Brasil / Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Uberlândia – Uberlândia/MG – Brasil.
  • Luiz Cláudio Pádua Netto Disciplina de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade Presidente Antônio Carlos - Araguari /MG – Brasil .
  • Ana Paula de Souza Borges Disciplina de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade Presidente Antônio Carlos - Araguari /MG – Brasil .
  • Eduardo Moreira dos Santos Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Uberlândia – Uberlândia/MG – Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.53855/bjt.v10i2.335

Palavras-chave:

Transplante Renal, Transtornos Linfoproliferativos, Sirolimo, Imunosupressão

Resumo

Apesar dos benefícios do uso de imunossupressores para prevenir perda do enxerto no transplante renal, eles apresentam vários efeitos colaterais, entre eles as doenças linfoproliferativas que levam, por vezes, à necessidade de redução ou até mesmo da retirada total das drogas imunossupressoras, com risco de rejeição ao enxerto.

Relatamos um caso de um paciente branco, 20 anos, portador de insuficiência renal crônica secundária à Síndrome de Prune Belly, tendo iniciado hemodiálise em 2004, e, após seis meses, submetido a transplante renal e mantida imunossupressão com Tacrolimus, Micofenolato mofetil e Prednisona. No quarto mês pós-transplante renal desenvolveu quadro de doença linfoproliferativa pós-transplante, sendo então retirados imediatamente o Tacrolimus e Micofenolato mofetil, mantido apenas com Prednisona. Após aproximadamente um mês da retirada da imunossupressão, como não houve boa resposta com a redução da imunossupressão associada à terapia antiviral, optamos pela associação de Rituximab ao tratamento, com acompanhamento através de tomografia computadorizada, mostrando remissão total da esplenomegalia e da linfadenomegalia. Baseados em dados da literatura, foi associado Sirolimo à imunossupressão do paciente e mantida Prednisona com boa evolução após dois anos de seguimento.

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Publicado

2007-03-01

Como Citar

Pádua Netto , M. V. de, Lima , H. V. de, Costa , Émerson N., Pádua Netto, L. C., Borges , A. P. de S., & Santos , E. M. dos. (2007). DOENÇA LINFOPROLIFERATIVA PÓS-TRANSPLANTE TRATADA COM RITUXIMAB E SIROLIMUS: RELATO DE CASO E REVISÃO DA LITERATURA. Brazilian Journal of Transplantation, 10(2), 733–737. https://doi.org/10.53855/bjt.v10i2.335

Edição

Seção

Relato de Caso