IMPACTO EM LONGO PRAZO DA INFECÇÃO DO VÍRUS DA HEPATITE C EM PACIENTES SUBMETIDOS A TRANSPLANTE RENAL

Autores

  • Euler Pace Lasmar Unidade de Transplante Renal do Hospital Universitário São José / Hospital Mater Dei – Belo Horizonte / MG – Brasil.
  • Marcus Faria Lasmar Unidade de Transplante Renal do Hospital Universitário São José / Hospital Mater Dei – Belo Horizonte / MG – Brasil.
  • Leonardo Faria Lasmar Unidade de Transplante Renal do Hospital Universitário São José / Hospital Mater Dei – Belo Horizonte / MG – Brasil.
  • Adalberto Fernandes Nogueira Unidade de Transplante Renal do Hospital Universitário São José / Hospital Mater Dei – Belo Horizonte / MG – Brasil.
  • Marina Ribeiro de Oliveira Santos Unidade de Transplante Renal do Hospital Universitário São José / Hospital Mater Dei – Belo Horizonte / MG – Brasil.
  • Luiz Flávio Couto Giordano Unidade de Transplante Renal do Hospital Universitário São José / Hospital Mater Dei – Belo Horizonte / MG – Brasil.
  • Heloisa Reniers Vianna Unidade de Transplante Renal do Hospital Universitário São José / Hospital Mater Dei – Belo Horizonte / MG – Brasil.
  • Juliene Borges Fujji Unidade de Transplante Renal do Hospital Universitário São José / Hospital Mater Dei – Belo Horizonte / MG – Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.53855/bjt.v11i2.293

Palavras-chave:

HCV, Transplante Renal, Falência Renal Crônica

Resumo

Objetivo: Avaliar o impacto da infecção crônica do vírus da hepatite C (HCV) na evolução do transplante (Tx) renal, estudando-se as complicações e a sobrevida do paciente e do enxerto. Métodos: Estudo retrospectivo observacional analisando 40 pacientes HCV positivos e 40 pacientes HCV negativos transplantados no mesmo período. Resultado: O tempo médio de transplante foi de 12,3 ± 4,5 anos em pacientes com infecção por HCV e de 12,5 ± 2,9 anos em pacientes sem infecção por HCV (p=0,49). Não houve diferença estatística significativa com relação à idade e sexo de receptores, idade e tipo de doadores. A função renal atual dos pacientes HCV positivos foi de 47,3 ± 24,9 ml/min e nos HCV negativos, 54,9 ± 27,2 ml/min (p= 0,48). A sobrevida do enxerto e dos pacientes foi semelhante em ambos os grupos. A principal causa de óbito nos dois grupos foi infecção bacteriana (10% nos pacientes HCV positivos e 12,5% nos HCV negativos; p= 0,26). As principais complicações observadas nos dois grupos: rejeição aguda, infecção bacteriana e incidência de diabetes mellitus foi semelhante. Alterações nas enzimas hepáticas e cirrose ocorreram apenas em três pacientes com infecção por HCV. Conclusão: A infecção por vírus C não teve impacto na sobrevida do enxerto e dos pacientes, bem como em suas complicações.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2008-03-01

Como Citar

Lasmar, E. P., Lasmar, M. F., Lasmar, L. F., Nogueira, A. F., Santos, M. R. de O., Giordano, L. F. C., Vianna, H. R., & Fujji, J. B. (2008). IMPACTO EM LONGO PRAZO DA INFECÇÃO DO VÍRUS DA HEPATITE C EM PACIENTES SUBMETIDOS A TRANSPLANTE RENAL. Brazilian Journal of Transplantation, 11(2), 915–918. https://doi.org/10.53855/bjt.v11i2.293

Edição

Seção

Artigo Original