AVALIAÇÃO DOS TRANSPLANTES HEPÁTICOS NO HOSPITAL SANTA ISABEL DE BLUMENAU/SC, NO PERÍODO DE JANEIRO DE 2009 A MAIO DE 2015

Autores

  • Marcelo Augusto Scheidemantel Nogara Hospital Santa Isabel - Serviço de Gastroenterologia, Hepatologia e Cirurgia Geral - Equipe de Transplantes - Blumenau/SC - Brasil.
  • Camila Ribeiro Batista Universidade Regional de Blumenau - Curso de Medicina- Blumenau/SC - Brasil.
  • Juliana Tasso Candido de Lima Universidade Regional de Blumenau - Curso de Medicina- Blumenau/SC - Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.53855/bjt.v18i2.124

Palavras-chave:

Transplante de Fígado, Taxa de Sobrevida, Prognóstico, Insuficiência Hepática, Cirrose Hepática

Resumo

Objetivo: Avaliar os transplantados hepáticos no Hospital Santa Isabel, centro único de transplantes em Blumenau/SC, no período de janeiro de 2009 a maio de 2015. Métodos: Trata-se de um estudo de coorte retrospectivo, com pacientes submetidos a transplante hepático no Hospital Santa Isabel de Blumenau. O estudo foi realizado através de coleta de dados secundários, através dos prontuários dos pacientes, durante sua permanência hospitalar para o transplante. Foram avaliados os dados epidemiológicos (idade, sexo, cidade de origem e indicação do transplante hepático), escore MELD, causas de óbito e evolução desses transplantados (ocorrência de retransplante, sobrevida e tempo de internação em UTI). Resultados: O total foi de 614 pacientes, com média de idade de 52,23 anos. Sexo masculino foi prevalente (74,91%). Quanto   procedência, 11,4% eram de Blumenau; 7,98%, de Florianópolis/SC e 22,25%, de outros estados. Do total de pacientes, 55,86% possuíam MELD maior ou igual a 18. A principal indicação para transplante foi cirrose por hepatite C (25,6%) e carcinoma hepatocelular (18,6%). A maior parte dos pacientes (70,4%) permaneceu entre 0 e 5 dias na UTI. As principais causas de óbito nos seis anos observados foram de 35,93%, sem considerar os retransplantes, e as principais causas de óbito nos seis anos observados, foram: causas gerais (34,93%), a partir das desordens cardiovasculares terem sido prevalentes (91,25%), seguidas de causas cerebrovasculares (3,75%), insuficiência múltipla de órgãos (3,75%) e causas renais (1,25%); choque séptico (16,59%), desordens da coagulação (5,24%), não funcionamento primário (3,93%) e causas não informadas (35,8%). A taxa de sobrevida em um e cinco anos, foi, respectivamente, de 67,94% e 60,70%. Conclusão: Evidenciaram-se dados semelhantes aos da literatura, comprovando ser este um serviço em evolução, com casuística de bons resultados.

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Publicado

2015-03-01

Como Citar

Nogara, M. A. S., Batista, C. R., & Lima, J. T. C. de. (2015). AVALIAÇÃO DOS TRANSPLANTES HEPÁTICOS NO HOSPITAL SANTA ISABEL DE BLUMENAU/SC, NO PERÍODO DE JANEIRO DE 2009 A MAIO DE 2015. Brazilian Journal of Transplantation, 18(2), 6–11. https://doi.org/10.53855/bjt.v18i2.124

Edição

Seção

Artigo Original