DESFECHOS DE TRANSPLANTES RENAIS COM RINS PAREADOS

Autores

  • Ana Carine Goersch Silva Hospital Geral de Fortaleza - Setor de Transplantes- Fortaleza/CE – Brasil / Universidade de Fortaleza - Mestrado Profissional em Tecnologia e Inovação em Enfermagem - Fortaleza/CE – Brasil.
  • Clarissa Ferreira Lobo Hospital Geral de Fortaleza - Setor de Transplantes- Fortaleza/CE – Brasil / Universidade Estadual do Ceará - Mestrado Profissional em Transplantes - Fortaleza/CE – Brasil.
  • Gilberto Loiola de Alencar Dantas Universidade Estadual do Ceará - Mestrado Profissional em Transplantes - Fortaleza/CE – Brasil.
  • Rita Mônica Borges Studart Hospital Geral de Fortaleza - Setor de Transplantes- Fortaleza/CE – Brasil / Universidade de Fortaleza - Mestrado Profissional em Tecnologia e Inovação em Enfermagem - Fortaleza/CE – Brasil.
  • Juliana Gomes Ramalho de Oliveira Universidade de Fortaleza – Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva - Fortaleza/CE – Brasil.
  • Celi Melo Girão Hospital Geral de Fortaleza - Setor de Transplantes- Fortaleza/CE – Brasil.
  • Tainá Veras de Sandes-Freitas Hospital Geral de Fortaleza - Setor de Transplantes- Fortaleza/CE – Brasil /Universidade Federal do Ceará - Departamento de Medicina Clínica- Fortaleza/CE – Brasil/ Universidade Estadual do Ceará - Mestrado Profissional em Transplantes - Fortaleza/CE – Brasil.
  • Ronaldo de Matos Esmeraldo Hospital Geral de Fortaleza - Setor de Transplantes- Fortaleza/CE – Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.53855/bjt.v20i1.75

Palavras-chave:

Transplante de Rim, Aloenxertos, Medidas de associação risco ou desfecho, Função Retardada do Enxerto

Resumo

Objetivo: Avaliar os desfechos do transplante renal (TxR) em receptores de rins pareados e analisar os fatores de risco para desfechos inferiores. Métodos: Estudo retrospectivo de centro único incluindo todos os TxR com doador falecido realizados em 2014 em que ambos os rins foram transplantados em receptores do nosso centro. Os pacientes foram divididos em receptores do rim direito ou esquerdo. Foram avaliados os seguintes desfechos: função tardia do enxerto (FTE) rejeição aguda, perda, óbito, taxa de filtração glomerular estimada (TFGe) e incidência do desfecho composto de perda, óbito ou TFG<50mL/min em dois anos. A análise de risco foi feita através de regressão logística binária. Resultados: Os doadores eram predominantemente jovens (29+14 anos), homens (71%), que faleceram por trauma craniano (70%). Apenas dois doadores (6%) eram de critério expandido. Os receptores foram similares quanto à demografia: homens (77 vs. 57%, p=0,126), jovens (35+20 vs. 37+17 anos, p=0,668), com doença renal crônica de etiologia indeterminada (31 vs. 40%, p=0,179), estando em média 31+37 meses em diálise (27+25 vs. 36+47 meses, p=0,311), 7% eram retransplantes (9 vs. 5%, p=0,309) e as médias de PRA de classe I e II foram 6 20% (9+23 vs. 10+19%, p=0,907) e 9+20% (9+25 vs. 5+15%, p=0,476), respectivamente. O tempo médio de isquemia fria foi de 25+9h (24+9 vs. 27+9h, p=0,269) e 66% (66 vs. 66%, p=1,000) foram perfundidos em máquina de perfusão pulsátil. Todos foram induzidos com globulina anti-timócito, 52% (54 vs. 49%, p=0,808) receberam tacrolimo e everolimo como regime imunossupressor inicial e 62% (69 vs. 54%, p=0,319) n o receberam corticoide. Não houve diferença entre os grupos quanto à  incidência de FTE (20 vs. 32%, p=0,282), rejeição aguda (0 vs. 11%, p=0,054), perda (0 vs. 6%, p=0,493), óbito (6 vs. 6%, p=1,000), TFGe (71+28 vs. 72+37 mL/min, p=0,877) ou quanto à  incidência do desfecho composto de perda, óbito ou TFGe<50mL/min em 2 anos (29 vs. 23%, p=0,785). Em análise multivariada, o único fator de risco para o desfecho composto foi FTE (OR 4,120, IC 95% 1,194-14,271, p=0,025). Conclusão: Nesta coorte de TxR com rins pareados, FTE foi o único fator de risco para desfechos inferiores.

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Publicado

2017-01-01

Como Citar

Silva, A. C. G., Lobo, C. F., Dantas, G. L. de A., Studart, R. M. B., Oliveira, J. G. R. de, Girão, C. M., Sandes-Freitas, T. V. de, & Esmeraldo, R. de M. (2017). DESFECHOS DE TRANSPLANTES RENAIS COM RINS PAREADOS. Brazilian Journal of Transplantation, 20(1), 6–11. https://doi.org/10.53855/bjt.v20i1.75

Edição

Seção

Artigo Original