Oxigenoterapia Hiperbárica em Pacientes Submetidos ao Transplante Hepático: Uma Revisão Integrativa

Autores

  • Bruna Siqueira Schwambach Universidade de Pernambuco - Faculdade Ciências Médicas - Departamento de Iniciação à Metodologia de Pesquisa - Recife - Pernambuco - Brasil. https://orcid.org/0009-0008-1718-5634
  • Maria Eduarda Lourenço de Sá Braga Universidade de Pernambuco - Faculdade Ciências Médicas - Departamento de Iniciação à Metodologia de Pesquisa - Recife - Pernambuco - Brasil. https://orcid.org/0009-0006-5442-2120
  • Luíza Azevedo Ferreira Universidade de Pernambuco - Faculdade Ciências Médicas - Departamento de Iniciação à Metodologia de Pesquisa - Recife - Pernambuco - Brasil. https://orcid.org/0009-0002-6844-0179
  • Sofia Vasconcelos Andrade Universidade de Pernambuco - Faculdade Ciências Médicas - Departamento de Iniciação à Metodologia de Pesquisa - Recife - Pernambuco - Brasil. https://orcid.org/0009-0003-9860-4821
  • Cecília de Andrade Falcão Fernandes Vieira Universidade de Pernambuco - Faculdade Ciências Médicas - Departamento de Iniciação à Metodologia de Pesquisa - Recife - Pernambuco - Brasil. https://orcid.org/0009-0004-0241-4220
  • Letícia Cardoso Mendonça Corrêa de Oliveira Universidade de Pernambuco - Faculdade Ciências Médicas - Departamento de Iniciação à Metodologia de Pesquisa - Recife - Pernambuco - Brasil. https://orcid.org/0009-0005-8177-0000
  • Maria Clara Santini Batista Universidade de Pernambuco - Faculdade Ciências Médicas - Departamento de Iniciação à Metodologia de Pesquisa - Recife - Pernambuco - Brasil. https://orcid.org/0009-0003-7618-6497
  • Bruna Maria Nahum de Souza Universidade de Pernambuco - Faculdade Ciências Médicas - Departamento de Iniciação à Metodologia de Pesquisa - Recife - Pernambuco - Brasil. https://orcid.org/0009-0003-6664-946X
  • Hugo Rafael de Souza e Silva Universidade de Pernambuco - Faculdade Ciências Médicas - Departamento de Iniciação à Metodologia de Pesquisa - Recife - Pernambuco - Brasil. https://orcid.org/0000-0002-7958-2474
  • Manuela Izidio de Lima Universidade de Pernambuco - Faculdade Ciências Médicas - Departamento de Iniciação à Metodologia de Pesquisa - Recife - Pernambuco - Brasil. https://orcid.org/0000-0003-4642-5584
  • Olival Cirilo Lucena da Fonseca Neto Universidade de Pernambuco - Hospital Universitário Oswaldo Cruz - Serviço de Cirurgia Geral e Transplante de Fígado - Recife - Pernambuco - Brasil. https://orcid.org/0000-0002-2383-8610

Palavras-chave:

Oxigenação hiperbárica, Oxigenoterapia hiperbárica, Transplante de fígado

Resumo

Introdução: Pacientes hepatopatas, geralmente, apresentam um quadro clínico grave que pode se intensificar rapidamente fazendo com que a espera até o transplante de fígado ou o pós-cirúrgico tenha má prognósticos. Com isso, a oxigenoterapia hiperbárica é descrita em alguns estudos como uma alternativa nesses casos por mitigar os efeitos das doenças e do transplante hepático. Objetivo: Descrever os efeitos da oxigenoterapia hiperbárica no pré e no pós-operatório de pacientes submetidos ao transplante hepático. Métodos: Trata-se de uma Revisão Integrativa na base de dados PubMed e Web Of Science. Foi utilizado os descritores: “Hyperbaric oxygenation”, “Liver transplantation” e “Hyperbaric oxygen therapy” com o operador booleano “AND”, e selecionados artigos de relevância para o tema. Inicialmente, foram selecionados 49 artigos, todos publicados nos últimos 20 anos, em português e/ou inglês. Após análise, 6 artigos corresponderam ao objetivo proposto. Resultados: Pode-se verificar que o conteúdo intraoperatório de O2 sistêmico afeta a recuperação pós-operatória em pacientes submetidos ao transplante de fígado. A oxigenoterapia hiperbárica precoce atua como protetor na redução da gravidade da lesão de isquemia/reperfusão dos hepatócitos. A oxigenoterapia hiperbárica também influencia na resposta imune do paciente submetido ao transplante de fígado, reduzindo a incompatibilidade. Ainda sobre os efeitos imunomodulatórios da oxigenoterapia hiperbárica, essa terapia se mostrou eficaz no auxílio da prevenção de infecções pós-operatórias por melhorar a atividade antibacteriana das células imunes e aumentar o efeito bactericida dos antibióticos. Tratando-se de pacientes em lista de espera para transplante de fígado, foi observado após tratamento com a oxigenoterapia a diminuição no número e na intensidade dos episódios de encefalopatia, melhora do prurido e sentimento de bem-estar. No quesito disfunção precoce do aloenxerto, foi demonstrado que pacientes com disfunção apresentaram valores mais baixos de O2 nas fases anepática e neo-hepática, quando comparado com os pacientes sem disfunção no período pósoperatório. Além disso, durante a fase anepática, o conteúdo do nível de SatO2 também foi menor no grupo com disfunção do que nos sem disfunção. Conclusão: A oxigenoterapia hiperbárica é benéfica na preservação do fígado, uma vez que ajuda a manter a função hepática, a prolongar o tempo de preservação do fígado e melhorar o resultado do transplante hepático.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Publicado

2023-11-30

Como Citar

Schwambach, B. S. ., Braga, M. E. L. de S., Ferreira, L. A., Andrade, . S. V., Vieira, C. de A. F. F., Oliveira , L. C. M. C. de, Batista , M. C. S., Souza, B. M. N. de, Silva, H. R. de S. e, Lima, M. I. de, & Fonseca Neto, O. C. L. da. (2023). Oxigenoterapia Hiperbárica em Pacientes Submetidos ao Transplante Hepático: Uma Revisão Integrativa. Brazilian Journal of Transplantation, 26. Recuperado de https://bjt.emnuvens.com.br/revista/article/view/537

Edição

Seção

Artigo de Revisão