ALTERAÇÕES HIDROELETROLÍTICAS E ACIDOBÁSICAS NO PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO DO TRANSPLANTE DE FÍGADO: UMA REVISÃO QUALITATIVA
DOI:
https://doi.org/10.53855/bjt.v24i4.432Palavras-chave:
Desequilíbrio Ácido-base, Desequilíbrio Hidroeletrolítico, Período Pós-Operatório, Transplante de FígadoResumo
Introdução: O pós-operatório imediato do transplante de fígado (TF) é um período instável e que necessita de controle e monitorização do paciente. Alterações hidroeletrolíticas e acidobásicas são apenas uma das várias complicações do pós-operatório imediato de TF, mas chamam muita atenção, e precisam de rápido e correto manejo. Objetivo: Busca-se através desta revisão avaliar as principais alterações acidobásicas e hidroeletrolíticas no pós-operatório imediato dos pacientes transplantados de fígado. Métodos: Trata-se de uma revisão, um estudo qualitativo com pesquisa em bancos de dados do MEDLINE, através do National Center of Biotechnology Information, acessando o site Pubmed. Os critérios de inclusão foram: (1) publicações em língua inglesa, (2) serem artigos originais ou revisão de literatura e (3) estarem em concordância com tema. Resultados: Cerca de mais de 70% dos pacientes, segundo os artigos analisados, apresentam acidose metabólica no pós-operatório imediato do TF, associada à hipercloremia. Os níveis de sódio são os mais alterados com a hiponatremia. Em média, 20% dos pacientes apresentam hipercalemia após transplante de fígado. Hipocalcemia, hipomagnesemia e hipofosfatemia são distúrbios muito frequentes nesses pacientes. Conclusões: Acidose metabólica associada à hipercloremia, hiponatremia, hipocalcemia e hipercalemia são os distúrbios mais comuns no pós-operatório mediato de TF.
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