AVALIAÇÃO ESPIROMÉTRICA DE PACIENTES SUBMETIDOS A TRANSPLANTE PULMONAR: UM ANO DE SEGUIMENTO

Autores

  • Paulo Pêgo-Fernandes Disciplina de Cirurgia Torácica do Instituto do Coração, São Paulo/SP- Brasil.
  • Fernando Conrado Abrão Disciplina de Cirurgia Torácica do Instituto do Coração, São Paulo/SP- Brasil.
  • Frederico Leon Arrabal Fernandes Disciplina de Cirurgia Torácica do Instituto do Coração, São Paulo/SP- Brasil.
  • Marlova Caramori Disciplina de Cirurgia Torácica do Instituto do Coração, São Paulo/SP- Brasil.
  • Marcos Naoyuki Samano Disciplina de Cirurgia Torácica do Instituto do Coração, São Paulo/SP- Brasil.
  • Fabio Jatene Disciplina de Cirurgia Torácica do Instituto do Coração, São Paulo/SP- Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.53855/bjt.v11i4.309

Palavras-chave:

Transplante de Pulmão, Espirometria, Teste de Função Respiratória, Enfisema

Resumo

Objetivo: A proposta deste estudo foi comparar dados espirométricos entre pacientes submetidos a transplante pulmonar unilateral e bilateral. Introdução: O transplante pulmonar, inicialmente descrito como método experimental em 1963, transformou-se em opção terapêutica para alguns pacientes com pneumopatia terminal. Isso ocorreu devido ao aperfeiçoamento das técnicas de preservação e operatórias, terapia imunossupressora e manejo de infecções pós-operatórias. Métodos: Foram revisados retrospectivamente 39 prontuários de pacientes submetidos a transplante pulmonar em nossa instituição entre agosto de 2003 e agosto de 2006. Destes, 29 pacientes apresentaram sobrevida de um ano, no mínimo. Esses 29 pacientes foram avaliados. Resultados: A função pulmonar aumentou mais precocemente em pacientes submetidos a transplante bilateral, com significância estatística a partir do 1° mês para VEF1 e CVF, em comparação com os valores pré-transplante (p< 0,05). Nos pacientes portadores de enfisema, a comparação entre os pacientes submetidos a transplante unilateral e bilateral mostrou diferença a partir do 3° mês. Discussão: As análises dos grupos e do subgrupo com enfisema sugerem superioridade do transplante bilateral em relação ao unilateral. Apoiando essa tendência, os valores da função pulmonar pré-transplante eram piores no grupo bilateral, porém essa diferença não persistiu nos meses subseqüentes ao procedimento. Conclusão: Há clara tendência de ganho maior e mais precoce de função pulmonar no grupo de pacientes que foram submetidos ao transplante bilateral.

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Publicado

2008-09-01

Como Citar

Pêgo-Fernandes, P., Abrão, F. C., Fernandes, F. L. A., Caramori, M., Samano, M. N., & Jatene, F. (2008). AVALIAÇÃO ESPIROMÉTRICA DE PACIENTES SUBMETIDOS A TRANSPLANTE PULMONAR: UM ANO DE SEGUIMENTO. Brazilian Journal of Transplantation, 11(4), 1014–1019. https://doi.org/10.53855/bjt.v11i4.309

Edição

Seção

Artigo Original