CALCIFICAÇÕES DO ENXERTO HEPÁTICO EM UM CASO DE REJEIÇÃO AGUDA

Autores

  • Mariana Santos Leite Pessoa Hospital Geral de Fortaleza – Departamento de Radiologia - Fortaleza/CE - Brasil.
  • Marina Seixas Studart e Neves Hospital Geral de Fortaleza – Departamento de Radiologia - Fortaleza/CE - Brasil.
  • Ivelise Regina Canuto Brasil Hospital Geral de Fortaleza – Departamento de Radiologia - Fortaleza/CE - Brasil.
  • Gabriela Maia Coelho Hospital Geral de Fortaleza – Departamento de Radiologia - Fortaleza/CE - Brasil.
  • José Telmo Valença Júnior Hospital Geral de Fortaleza – Departamento de Radiologia - Fortaleza/CE - Brasil.
  • Jorge Luis Bezerra Holanda Hospital Geral de Fortaleza – Departamento de Radiologia - Fortaleza/CE - Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.53855/bjt.v23i2.30

Palavras-chave:

Transplante de Fígado, Diagnóstico por Imagem, Rejeição de Enxerto, Isquemia

Resumo

Os exames de imagem são amplamente utilizados na avaliação de complicações após transplante hepático. Entretanto, os relatos na literatura de calcificações do enxerto são raros e inespecíficos, podendo remeter mais frequentemente a dano por injúria-reperfusão, isquemia ou até mesmo rejeição. Relatamos o caso de um paciente do sexo masculino, quarenta e oito anos de idade, diabético e hipertenso, internado para transplante hepático por cirrose criptogênica e esquistossomose. Cerca de vinte dias após o transplante apresentou alterações de parâmetros clínicos e bioquímicos com elevação de enzimas canaliculares e hiperbilirrubinemia à custa de bilirrubina direta, com exames de imagens demonstrando calcificações hepáticas distróficas pericapsulares, bem como estenose da artéria hepática, sendo realizada angioplastia sem colocação de stent. Biópsia por punção do enxerto hepático evidenciou rejeição celular aguda. São necessários novos estudos com maior descrição e caracterização das calcificações hepáticas pós-transplante, bem como compreensão dos mecanismos que proporcionam estas calcificações, visto que a detecção precoce de complicações pós-transplante ajudará a diminuir as taxas de morbidade e permite a recuperação do enxerto em casos selecionados.

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Publicado

2020-03-01

Como Citar

Pessoa, M. S. L., Neves, M. S. S. e, Brasil, I. R. C., Coelho, G. M., Valença Júnior, J. T., & Holanda, J. L. B. . (2020). CALCIFICAÇÕES DO ENXERTO HEPÁTICO EM UM CASO DE REJEIÇÃO AGUDA. Brazilian Journal of Transplantation, 23(2), 25–30. https://doi.org/10.53855/bjt.v23i2.30

Edição

Seção

Relato de Caso