INFECÇÕES NO PÓS-TRANSPLANTE HEPÁTICO NA UNIDADE DE TRANSPLANTE HEPÁTICO DO HOSPITAL SANTA ISABEL
DOI:
https://doi.org/10.53855/bjt.v11i2.290Palavras-chave:
Infecção, Período Pós-Operatório, Transplante HepáticoResumo
O transplante hepático pode ser considerado, sob o ponto de vista cirúrgico, uma das maiores intervenções já realizadas até hoje e tem como principais indicações a falência hepática aguda ou crônica por hepatite C ou B, ou cirrose alcoólica. Objetivos: Apresentar a incidência e distribuição topográfica das infecções hospitalares na Unidade de Transplante Hepático do Hospital Santa Isabel de Blumenau, no período de agosto/2002 a agosto/2006. Metodologia: Estudo coorte realizado através de análise retrospectiva dos prontuários de pacientes admitidos para transplante hepático até primeiro mês de pós-operatório, utilizando os critérios diagnósticos do Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos para as infecções encontradas. Resultados: Das 106 infecções diagnosticadas em 49 pacientes, os sítios de infecção mais freqüentes foram: infecções de vias aéreas inferiores (31%) e infecções do sítio cirúrgico (23%). Staphylococcus aureus foi isolado em 26,5%, principalmente nas infecções de local cirúrgico e nas bacteremias. A principal etiologia de pneumonia foi a Klebsiella pneumonie. Conclusão: A incidência de infecção hospitalar foi de 61,25%, sendo topografias mais comuns sítio cirúrgico e vias aéreas inferiores e o agente mais incidente foi o Staphylococcus aureus.