COLEDOCODUODENOANASTOMOSE NO TRANSPLANTE DE FÍGADO
DOI:
https://doi.org/10.53855/bjt.v23i2.27Palavras-chave:
Transplante de Fígado, Ductos Biliares, Procedimentos Cirúrgicos do Sistema BiliarResumo
Objetivo: Este trabalho tem o objetivo de descrever cinco casos de coledocoduodenostomia para reconstrução biliar no transplante hepático, suas indicações e seus desfechos. Métodos: Trata-se de estudo retrospectivo dos prontuários de pacientes submetidos a transplante de fígado, entre 1999 e 2019, na Unidade de Transplante de Fígado de Pernambuco (UTF-HUOC), tendo sido selecionados cinco pacientes submetidos a coledocoduodenostomia para reconstrução das vias biliares. Resultados: Os motivos que indicaram a coledocoduodenostomia foram: via biliar do enxerto dilatada e anomalia de via biliar principal; varizes de mesentério; peritonite encapsulante acompanhada de varizes de mesentério e intensas aderências abdominais em dois pacientes. Dentre os cinco pacientes incluídos, dois foram a óbito por disfunção primária do enxerto. Nenhum dos cinco pacientes apresentou fístula biliar e, apenas, um paciente apresentou estenose biliar. Conclusão: Os dados levantados neste trabalho e na literatura apontam para uma semelhança entre Hepaticojejunostomia em Y de Roux e Coledocoduodenostomia em termos de morbidade e mortalidade, com a Coledocoduodenostomia apresentando como vantagem a possibilidade de acesso através de endoscopia.