CONTAGEM DE EOSINÓFILOS PERIFÉRICOS NA REJEIÇÃO AGUDA DO ENXERTO HEPÁTICO

Autores

  • Olival Cirilo Lucena da Fonseca Neto Hospital Universitário Oswaldo Cruz - Serviço de Cirurgia Geral e Transplante Hepático - Recife/PE - Brasil.
  • Ludmila Rodrigues Oliveira Costa Faculdade de Ciências Médicas de Pernambuco - Recife/PE - Brasil.
  • Rebeca Mangabeira Correia Faculdade de Ciências Médicas de Pernambuco - Recife/PE - Brasil.
  • Caio Rodrigo de Oliveira Melo Faculdade de Ciências Médicas de Pernambuco - Recife/PE - Brasil.
  • George Felipe Bezerra Darce Faculdade de Ciências Médicas de Pernambuco - Recife/PE - Brasil.
  • Paulo Ricardo Bispo Siqueira Faculdade de Ciências Médicas de Pernambuco - Recife/PE - Brasil.
  • Priscylla Jennie Monteiro Rabelo Faculdade de Ciências Médicas de Pernambuco - Recife/PE - Brasil.
  • Paulo Sérgio Viera de Melo Faculdade de Ciências Médicas de Pernambuco - Recife/PE - Brasil.
  • Américo Gusmão Amorim Faculdade de Ciências Médicas de Pernambuco - Recife/PE - Brasil.
  • Claudio Moura Lacerda Hospital Universitário Oswaldo Cruz - Serviço de Cirurgia Geral e Transplante Hepático - Recife/PE - Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.53855/bjt.v23i1.23

Palavras-chave:

Transplante de Fígado, Eosinófilos, Rejeição do excerto, Biomarcadores

Resumo

Introdução: A rejeição aguda pós-transplante de fígado é uma das complicações mais comuns de disfunção do enxerto hepático. O padrão-ouro para identificação dessa condição é a biópsia, que, contudo, é um procedimento invasivo. Dessa maneira, a literatura vem estudando marcadores não invasivos para prever a rejeição aguda; dentre esses, destaca-se a eosinofilia periférica. Objetivo: Avaliar a contagem de eosinófilos periféricos durante os episódios de rejeição ao enxerto hepático, correlacionando com os níveis de transaminases hepáticas. Métodos: Trata-se de um estudo observacional retrospectivo, com pareamento entre as variáveis estudadas: taxas de sensibilidade, especificidade, valor preditivo e acurácia. Resultados: Rejeição ao transplante foi detectada em 29,33% do total de pacientes. Dentre os rejeitados, o valor de aspartato aminotransferase teve aumento em 65,90% dos casos, sensibilidade diagnóstica de 59,18%, especificidade de 81,13%, valor preditivo positivo de 65,91%, valor preditivo negativo de 85,15% e acurácia de 76,67%. A alanina aminotransferase aumentou em 34,09%, com sensibilidade diagnóstica de 60,00%, especificidade de 90,57%, valor preditivo positivo de 34,09%, valor preditivo negativo de 76,80% e acurácia de 74,00%. A contagem relativa de eosinófilos teve aumento em 29,54% dos casos, sensibilidade de 22,03%, especificidade 56,60%, valor preditivo positivo de 29,55%, valor preditivo negativo de 65,93% e acurácia de 48,67%. Conclusão: É certo que o presente trabalho e a literatura não mostram resultados estaticamente favoráveis e convergentes à utilização da eosinofilia periférica juntamente com as transaminases para prever rejeição aguda hepática. Ainda assim, a baixa sensibilidade apontada nas estatísticas não descarta a utilização da eosinofilia periférica como auxílio diagnóstico.

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Publicado

2020-01-01

Como Citar

Fonseca Neto, O. C. L. da ., Costa, L. R. O., Correia, R. M., Melo, C. R. de O., Darce, G. F. B., Siqueira, P. R. B., Rabelo, P. J. M., Melo, P. S. V. de ., Amorim, A. G., & Lacerda, C. M. (2020). CONTAGEM DE EOSINÓFILOS PERIFÉRICOS NA REJEIÇÃO AGUDA DO ENXERTO HEPÁTICO. Brazilian Journal of Transplantation, 23(1), 12–17. https://doi.org/10.53855/bjt.v23i1.23

Edição

Seção

Artigo Original