TRANSPLANTE PARCIAL ORTOTÓPICO DE FÍGADO AUXILIAR NA HEPATITE FULMINANTE

Autores

  • Daniela Medeiros Calil Faculdade de Ciências Médicas - Santa Casa de São Paulo- São Paulo/SP – Brasil.
  • Alisson Paulino Trevizol Faculdade de Ciências Médicas - Santa Casa de São Paulo- São Paulo/SP – Brasil.
  • Eduardo Rullo Maranhão Dias Faculdade de Ciências Médicas - Santa Casa de São Paulo- São Paulo/SP – Brasil.
  • Felipe Soares Oliveira Fiúza Faculdade de Ciências Médicas - Santa Casa de São Paulo- São Paulo/SP – Brasil.
  • Gabriel Beligni Campi Faculdade de Ciências Médicas - Santa Casa de São Paulo- São Paulo/SP – Brasil.
  • André Ibrahim David Serviço de Transplantes - Hospital das Clínicas da FMUSP- São Paulo/SP – Brasil.
  • Ben-Hur Ferraz-Neto Programa de Transplantes - Hospital Israelita Albert Einstein- São Paulo/SP – Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.53855/bjt.v14i1.194

Palavras-chave:

Hepatite, Falência Hepática Fulminante, Transplante de Fígado

Resumo

A Hepatite Aguda Grave é uma doença de rápido desenvolvimento que causa falência do fígado com coagulopatia e encefalopatia. Devido à irreversibilidade do quadro, a maioria dos casos deve ser tratada com transplante de fígado. Entretanto, existe dificuldade na obtenção de enxertos hepáticos devido à escassez de doadores falecidos e a necessidade da urgência do transplante. Uma terapia inovadora está sendo utilizada nesses casos: o Transplante Parcial Ortotópico de Fígado Auxiliar (TPOFA). Essa técnica consiste na ressecção de parte do fígado acometido e transplante de um enxerto parcial, permitindo assim a permanência de parte do fígado original, possibilitando sua recuperação e a retirada gradual da imunossupressão. Material e Método: Revisão bibliográfica de artigos na plataforma Mesh-Medline com os descritores: “fulminant hepatitis”, “acute liver failure”, “liver transplantation” e “auxiliary partial orthotopic liver transplantation” e sítios oficiais e do governo para obtenção de dados epidemiológicos. Resultados: Técnica descrita recentemente com boa sobrevivência dos pacientes e que ainda não foi realizada no Brasil. Dentre as vantagens, há a suspensão da terapia imunossupressora mediante a recuperação do fígado original e a redução dos seus efeitos colaterais; além disso, tem-se a opção de utilizar enxertos de doadores vivos. Conclusão: A experiência em outros países do mundo mostrou a viabilidade do Transplante Parcial Ortotópico de Fígado Auxiliar. A realização por equipes devidamente treinadas e capacitadas representará uma evolução do transplante hepático no Brasil.

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Publicado

2011-01-01

Como Citar

Calil, D. M., Trevizol, A. P., Dias, E. R. M., Fiúza, F. S. O., Campi, G. B., David, A. I., & Ferraz-Neto, B.-H. (2011). TRANSPLANTE PARCIAL ORTOTÓPICO DE FÍGADO AUXILIAR NA HEPATITE FULMINANTE. Brazilian Journal of Transplantation, 14(1), 1479–1482. https://doi.org/10.53855/bjt.v14i1.194

Edição

Seção

Artigo de Revisão