ADESÃO AO TRATAMENTO IMUNOSSUPRESSOR EM PACIENTES TRANSPLANTADOS RENAIS: REVISÃO DE LITERATURA

Autores

  • Helen Kris Zanetti Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre - Serviço de Nefrologia - Porto Alegre/RS - Brasil.
  • Diego Gnatta Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre - Serviço de Nefrologia - Porto Alegre/RS – Brasil / Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Faculdade de Farmácia - Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas. - Porto Alegre/RS – Brasil /Universidade de Caxias do Sul. Centro de Ciências da Saúde - Curso de Farmácia - Caxias do Sul/RS - Brasil.
  • Mariana Ferraz Rodrigues Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre - Serviço de Nefrologia - Porto Alegre/RS - Brasil.
  • Luciana Mello de Oliveira Universidade de Caxias do Sul. Centro de Ciências da Saúde - Curso de Farmácia - Caxias do Sul/RS - Brasil.
  • Isabela Heineck Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Faculdade de Farmácia - Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas. - Porto Alegre/RS - Brasil.
  • Elizete Keitel Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre - Serviço de Nefrologia - Porto Alegre/RS – Brasil/Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre - Faculdade de Medicina - Programa de Pós-Graduação em Patologia- Porto Alegre/RS - Brasil.
  • Valter Duro Garcia Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre - Serviço de Nefrologia - Porto Alegre/RS - Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.53855/bjt.v15i3.185

Palavras-chave:

Adesão ao Medicamento, Imunosupressores, Transplante Renal

Resumo

Introdução: Pacientes transplantados renais necessitam do uso de imunossupressores para bloquear a resposta imunológica e prevenir a rejeição. A adesão ao tratamento imunossupressor é essencial para a sobrevida do enxerto. O aumento da incidência de rejeição e consequente perda do enxerto são fortemente associados a não adesão. Objetivo: Revisar a literatura existente a respeito da não adesão ao tratamento imunossupressor em pacientes transplantados renais. Métodos: Foi realizado um levantamento literário do período de janeiro de 2002 a outubro de 2012 nas plataformas de dados PubMed, Scielo e Lilacs. Resultados: Não há consenso quanto à nomenclatura e definição da não adesão. A prevalência varia conforme o estudo (1,6 a 50%). São utilizados diferentes métodos para mensurar a não adesão. Múltiplos fatores interferem na ocorrência da não adesão e, como consequência desta, há maior incidência de desfechos clínicos e econômicos negativos. As intervenções envolvem abordagens multidimensionais e a inclusão do farmacêutico clínico na equipe multidisciplinar de transplante mostra-se favorável. Conclusões: É necessária a padronização da nomenclatura e da definição da não adesão. Deve ser determinada qual combinação de métodos de mensuração é mais precisa. A avaliação dos fatores preditores para a não adesão deve conter uma amostra que represente todos os tipos de pacientes, e deve permitir o delineamento de perfis de risco. A eficácia das intervenções deve ser testada através de estudos randomizados; já a avaliação da não adesão, dos fatores de risco e dos desfechos necessita ser realizada em estudos longitudinais e prospectivos.

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Publicado

2012-06-01

Como Citar

Zanetti, H. K., Gnatta, D., Rodrigues, M. F., Oliveira, L. M. de, Heineck, I., Keitel, E., & Garcia, V. D. (2012). ADESÃO AO TRATAMENTO IMUNOSSUPRESSOR EM PACIENTES TRANSPLANTADOS RENAIS: REVISÃO DE LITERATURA. Brazilian Journal of Transplantation, 15(3), 1677–1686. https://doi.org/10.53855/bjt.v15i3.185

Edição

Seção

Artigo de Revisão