ELETROMIOGRAFIA DE SUPERFÍCIE DO MÚSCULO DIAFRAGMA EM PACIENTES SUBMETIDOS A TRANSPLANTE DE FÍGADO – DADOS PRELIMINARES

Autores

  • Anna Claudia Sentanin Universidade Estadual de Campinas – Hospital das Clínicas - Unidade de Terapia Intensiva - Campinas/SP – Brasil.
  • Rayssa Pistilli Duarte Universidade Estadual de Campinas – Hospital das Clínicas - Unidade de Terapia Intensiva - Campinas/SP – Brasil.
  • Aurea Maria Oliveira da Silva Universidade Estadual de Campinas – Faculdade de Ciências Médicas - Unidade de Transplante Hepático - Campinas/SP – Brasil.
  • Ligia dos Santos Rocetto Ratti Universidade Estadual de Campinas – Hospital das Clínicas - Unidade de Terapia Intensiva - Campinas/SP – Brasil.
  • Ilka de Fátima Ferreira Boin Universidade Estadual de Campinas – Hospital das Clínicas - Unidade de Terapia Intensiva - Campinas/SP – Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.53855/bjt.v17i1.136

Palavras-chave:

Unidade de Terapia Intensiva, Transplante de Fígado, Diafragma, Respiração Artificial, Extubação

Resumo

Introdução: Doença hepática crônica pode levar a alterações metabólicas e orgânicas que determinam a necessidade do transplante de fígado. O pós-operatório é um momento crítico para o paciente transplantado, principalmente em relação à avaliação e condução da hemodinâmica e da função ventilatória. Assim, a avaliação dessas alterações influencia a interrupção do suporte ventilatório e, consequentemente, a terapêutica respiratória desses pacientes. Objetivo: Avaliar a eletromiografia de superfície do músculo diafragma no pós-operatório de transplante hepático com e sem a utilização da pressão positiva. Métodos: Foram avaliados indivíduos de ambos os gêneros com idade entre 18 e 75 anos pós-transplante hepático, internados na UTI de adultos do Hospital de Clínicas da Unicamp. As informações do prontuário sobre os períodos pré, intra e pós-cirurgia foram anotados. O RMS (root means square) foi realizado através da eletromiografia do músculo diafragma após abertura da modalidade espontânea na ventilação mecânica e após extubação. Resultados: Foram selecionados sete indivíduos, sendo dois excluídos por não assinarem o TCLE, tendo composto o estudo cinco indivúduos: três do sexo masculino com idade média de 61+2,6 anos. Não foram encontradas diferenças significativas entre o RMS da cúpula esquerda com e sem pressão positiva. Porém, houve diferença estatisticamente significante entre o RMS da cúpula direita com e sem pressão positiva (p=0,043). Conclusão: Foi possível avaliar a eletromiografia de superfície do músculo diafragma no pós-operatório de transplante hepático. Verificou-se menor efetividade do músculo diafragma contra uma resistência, sem auxílio da pressão positiva, principalmente do lado do órgão transplantado.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2014-01-01

Como Citar

Sentanin, A. C. ., Duarte, R. P., Silva, A. M. O. da, Ratti, L. dos S. R., & Boin, I. de F. F. (2014). ELETROMIOGRAFIA DE SUPERFÍCIE DO MÚSCULO DIAFRAGMA EM PACIENTES SUBMETIDOS A TRANSPLANTE DE FÍGADO – DADOS PRELIMINARES. Brazilian Journal of Transplantation, 17(1), 16–20. https://doi.org/10.53855/bjt.v17i1.136

Edição

Seção

Artigo Original