O PSICÓLOGO NA MEDIAÇÃO POSITIVA PARA A DOAÇÃO DE ÓRGÃOS
DOI:
https://doi.org/10.53855/bjt.v19i1.103Palavras-chave:
Doação de Tecidos e Órgãos, Psicologia em Saúde, Resiliência Psicológica, Estudos de IntervençãoResumo
Objetivo: Este artigo tem por objetivo identificar na literatura o papel do psicólogo nas Comissões Intra-Hospitalares para Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT), como fator associado ao florescimento, paz de espírito e acolhimento familiar no processo de captação e doaçã de órgãos. Materiais e Métodos: Revisão integrativa realizada com o objetivo de esclarecer a importância do papel do psicólogo no momento do processo da entrevista relativa à captação e doação de órgãos para transplante nas CIHDOTT. A análise dessa variável de pesquisa usou o critério de Oxford de evidência de publicação, em saúde; Resiliência Psicológica e Estudos de Intervenção, sem corte temporal para seleção. Foram localizados dez artigos nas bases de dados, discutidos por categorias de assunto. Resultados: Todas as publicações possuem baixo nível de evidência, mas oferecem grande contribuição na descrição do cenário de trabalho do psicólogo nas CIHDOTTs. Toda literatura considerada consta no intervalo de 2009 a 2015. Conclusão: Concluiu-se que o psicólogo é um agente facilitador do diálogo entre a família em luto e a decisão da doação de órgãos e tecidos entre seres humanos, um mediador importante que pode atuar na elaboração da dor do luto, com ênfase no florescimento, paz de espírito e acolhimento, antes, durante e depois do processo de captação e doação de órgãos para transplantes.