MECANISMOS DE COAGULOPATIA NO TRANSPLANTE DE FÍGADO
DOI:
https://doi.org/10.53855/bjt.v21i1.72Palabras clave:
Cirrose hepática, Transplante de Fígado, Coagulação Sanguínea, Transfusão SanguíneaResumen
Pacientes cirróticos costumam apresentar defeitos em múltiplos componentes da hemostasia e cuja intensidade costuma acompanhar o agravamento da insuficiência hepática. Nesse sentido, alterações nas hemostasias primária e secundária e na fibrinólise podem estar presentes. Para alcançar a cura dessa doença, entretanto, esses pacientes precisam passar pelo sério desafio à coagulação representado pelo transplante hepático, mesmo com a fragilidade previamente descrita. Durante essa cirurgia, há extensa dissecção tecidual, cujo dano pode ser agravado por hipertensão portal e aderências. Além disso, é comum a ocorrência de um ambiente desfavorável à coagulação, com acidose, hipocalcemia e hipotermia. Reunidos, esses e outros fatores tornam frequente a ocorrência de estados de coagulopatia e demanda por medidas de suporte à hemostasia. O conhecimento das causas e dos mecanismos envolvidos no problema confere maior precisão às medidas terapêuticas escolhidas.