Utilización del conducto aorto-hepático en el trasplante de hígado: experiencia de dos décadas

Autores/as

Palabras clave:

Procedimentos Cirúrgicos Vasculares, Transplante de Fígado, Enxerto Vascular

Resumen

Introdução:  Os condutos aorto-hepáticos são uma alternativa para a revascularização do enxerto quando a anastomose arterial convencional não é viável. Geralmente, são confeccionados a partir da artéria ilíaca doadora e anastomosados na aorta infrarrenal ou supracelíaca. Embora essenciais em alguns casos, os resultados na literatura são conflitantes. Objetivos:  Analisar os desfechos do enxerto e dos pacientes submetidos a transplante hepático (TH) primário ou retransplante com condutos aorto-hepáticos ao longo de 24 anos. Métodos:  Trata-se de um estudo retrospectivo e observacional baseado na análise de prontuários de pacientes submetidos ao TH por uma equipe brasileira de 2000 a 2024. Incluíram-se pacientes com 12 anos ou mais cuja revascularização foi realizada com conduto aorto-hepático. Foram coletados dados sobre doador, receptor, técnica cirúrgica e desfechos intra e pós-operatórios. Resultados:  Foram realizados 1.799 TH no período estudado, com 43 utilizando condutos arteriais, sendo 41 incluídos na análise final. A maioria dos pacientes era do sexo masculino, com idade média de 39,24 anos. Entre os 41 transplantes, 17 foram primários e 24 retransplantes. Todos os condutos foram confeccionados com enxertos de artéria ilíaca e/ou carótida doadora. As principais indicações para seu uso foram trombose arterial e dissecção ou friabilidade da íntima vascular. O tempo médio de internação foi de 13 dias e a sobrevida global média foi de 38,51 meses. Complicações pós-operatórias incluíram trombose arterial e afecções biliares. Conclusão:  O uso de condutos aorto-hepáticos no TH é uma estratégia salvadora em casos específicos, apesar do risco aumentado de trombose arterial e complicações biliares. A intervenção endovascular mostra-se promissora, mas estudos prospectivos são necessários para definir o local ideal de anastomose, o impacto na sobrevida e o papel da antiagregação plaquetária.

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Publicado

2025-06-09

Cómo citar

1.
Fonseca Neto OCL, Silva JTC, Rabelo PJM, Bezerra RF, Vasconcelos Filho JOM, Amorim AG, et al. Utilización del conducto aorto-hepático en el trasplante de hígado: experiencia de dos décadas. bjt [Internet]. 9 de junio de 2025 [citado 18 de junio de 2025];28. Disponible en: https://bjt.emnuvens.com.br/revista/article/view/683

Número

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