MORTE ENCEFÁLICA E DOAÇÃO DE ÓRGÃOS E TECIDOS: CONHECENDO A TAXA DE DOAÇÕES EFETIVAS EM UM HOSPITAL DA SERRA GAÚCHA
DOI:
https://doi.org/10.53855/bjt.v21i2.68Palabras clave:
Morte Encefálica, Transplante de Órgãos, Obtenção de Tecidos e Órgãos, EnfermagemResumen
Há significativa discrepância entre a demanda de pacientes que aguardam nas filas de transplantes quando comparada ao número de transplantes efetivados. Objetivo: mensurar a taxa de doações de órgãos e tecidos em pacientes com diagnóstico de morte encefálica no período de 2013 a 2017. Método: estudo transversal desenvolvido na cidade de Caxias do Sul/RS. A coleta de dados foi realizada no primeiro semestre de 2018 e os dados foram analisados descritivamente por frequências absolutas e relativas. Calculou-se o odds ratio e associações pelo teste Qui-Quadrado de Wald, considerando-se p<0,05 como significância estatística. Resultados: A taxa de doação de órgãos e tecidos foi de 48,15% em uma população de 216 pacientes, e a negativa familiar se destacou como principal motivo para a não doação (28,24%). Dentre as associações que se correlacionam com o desfecho da doação destacam-se o estado civil e AVC como causa da ME. Conclusão: Novos estudos com desenhos mais robustos em diferentes centros e com populações maiores são necessários, para que se possa avaliar de forma mais profunda as associações e desfechos. São necessarias ações de sensibilização e conscientização referentes à negativa familiar como causa para a não doação.