COMPLICAÇÕES NOS PRIMEIROS 30 DIAS PÓS-TRANSPLANTE HEPÁTICO – INSTRUMENTO PARA AVALIAÇÃO NO ÂMBITO DO SISTEMA ESTADUAL DE TRANSPLANTES DO PARANÁ
DOI:
https://doi.org/10.53855/bjt.v21i2.67Palabras clave:
Índice de Gravidade de Doença, Transplante de Fígado, Taxa de Sobrevivência, BenchmarkingResumen
Objetivo: Identificar e graduar as complicações ocorridas durante os 30 primeiros dias dos transplantes hepáticos com doador falecido (THF), utilizando a classificação de Clavien-Dindo, segundo os escores DRI, P-SOFT, SOFT, MELD e BAR. Propor adoção de acompanhamento prospectivo desses dados no âmbito de todo o Sistema Estadual de Transplantes do Paraná. Métodos: Coorte observacional dos casos de THF do programa do Hospital do Rocio, Campo Largo, Paraná, nos anos de 2016 e 2017. Resultados: Significativo aumento do índice de gravidade representado pelo MELD, com 20,2 4,8 (2016) e 24,4+7,11(2017), com p=0,0076. Inexistência de diferenças significativas do BAR (8,03+3,86 vs 9,54+4,11), PSOFT (12,38+6,43 vs 11,83+7,83) e SOFT (12,32+7,6). Aumento da incidência de complicações Grau IVb e V. Frequência de mortalidade cirúrgica de 9,68%, em 2016, e de 35,85%, em 2017. Conclusão: Houve aumento da gravidade de receptores representados pelo MELD, com aumento de mortalidade em razão de complicações infecciosas. A adoção de acompanhamento prospectivo dos dados de transplante hepático no estado do Paraná, com projeções dos subgrupos de gravidade, segundo os índices adotados, serviço de base crítica para melhora contínua, transparência e melhor direcionamento de recursos do Sistema de Saúde.