ARMAZENAMENTO E GESTÃO DOS DADOS NOS CENTROS BRASILEIROS DE TRANSPLANTE RENAL
DOI:
https://doi.org/10.53855/bjt.v22i3.49Palabras clave:
Transplante de Rim, Base de Dados, Sistemas de InformaçãoResumen
Objetivo: Este estudo investigou a forma de armazenamento dos dados utilizada pelos centros brasileiros de transplante de rim (TxR). Métodos: Estudo transversal, incluindo todos os centros brasileiros de TxR listados no Registro Brasileiro de Transplantes da Associação Brasileira de Transplante de órgãos e ativos em 2017 (n=124). A esses centros, foi enviado um questionário via e-mail com perguntas de múltipla escolha. Resultados: De um total de 124 centros de transplante, 28 (22,6%) responderam o questionário. A maioria (39,3%) estava localizada na região Sudeste e eram centros de médio a grande volume (67,9% realizavam >50 TxR por ano e 78,6% havia acumulado mais de 500 TxR desde o início do programa). Dezoito (64,3%) estava inseridos dentro de uma estrutura de hospitais públicos ou privados filantrópicos e 26 (92,9%) eram hospitais de ensino. Quatorze (50%) centros utilizavam planilhas Microsoft Office Excel®, dois (7,1%) utilizavam planilhas IBM-SPSS®, três (10,7%) utilizavam um sistema próprio desenvolvido localmente, dois (7,1%) alimentavam o banco de dados do Collaborative Transplant Study-‘TaXi’, dois (7,1%) utilizavam outros sistemas/softwares não especificados e cinco (17,9%) não faziam nenhum armazenamento regular da informa ção. Apesar disto, dezenove centros (67,9%) haviam publicado algum artigo científico nos últimos dois anos. Conclusão: Apesar do elevado percentual de centros de ensino e produção de pesquisa científica, a maioria dos centros de transplante renal no Brasil não possui sistemas de informação estruturados, centralizados e seguros.