EXPERIÊNCIA COM USO DE BASILIXIMAB (SIMULECT®) EM UM ÚNICO SERVIÇO DE TRANSPLANTE RENAL
DOI:
https://doi.org/10.53855/bjt.v8i1.412Palabras clave:
Eficácia, Profilaxia, Rejeição, Transplante Renal, BasiliximabResumen
Objetivos: Avaliar a eficácia e a segurança do uso de Basiliximab, anticorpo monoclonal quimérico que atua bloqueando o receptor de interleucina-2, na profilaxia de rejeição aguda em transplantes renais de alto risco realizados entre agosto/1999 e agosto/2002. Métodos: Foram analisados 75 receptores de transplante renal, considerados de alto risco para rejeição, que receberam Basiliximab como terapia de indução, na dose de 20mg no dia zero e no quarto dia após o transplante, com exceção das crianças com menos de 40kg de peso que tiveram a dose reduzida à metade. Os pacientes foram avaliados quanto ao sexo, idade, raça, doença de base, tipo de doador, tempo em diálise, tempo de isquemia fria, reação ao medicamento, incidência de rejeição e de infecção, sobrevida do paciente, causas de perda do enxerto e óbitos. Resultados: Episódios de infecção ocorreram em 70,6% dos casos, sendo o sítio mais freqüente o trato urinário (38,7%). O tempo de aparecimento foi em média 2,27 ± 1,8 meses. Rejeição ocorreu em 17,6% dos pacientes, sendo que nenhuma córtico-resistente. Apenas um paciente (criança) apresentou efeito colateral (crise convulsiva). Um paciente perdeu o enxerto por problema técnico e dois foram ao óbito com rim funcionante. A sobrevida do paciente em seis meses foi de 97,6%. Conclusão: O uso de Basiliximab foi seguro e eficaz na profilaxia da rejeição neste grupo de pacientes de alto risco.