CONVERSÃO DE DRENAGEM ENTÉRICA PARA VESICAL POR FÍSTULA DUODENAL APÓS TRANSPLANTE DE PÂNCREAS
DOI:
https://doi.org/10.53855/bjt.v8i3.390Palabras clave:
Transplante, Pâncreas, Conversão Vesical, DrenagemResumen
Objetivo: O transplante de pâncreas constitui o único método capaz de restabelecer por completo o controle glicêmico sem o uso de insulina exógena. A drenagem exócrina do enxerto pancreático permanece em discussão. O objetivo desse relato é expor o caso de transplante de pâncreas e rim simultâneo com drenagem entérica submetido à cirurgia de conversão para drenagem vesical, com boa evolução após fístula duodeno-entérica. Método e Critério: Paciente de 36 anos do sexo feminino, portadora de diabetes mellitus tipo I há 23 anos, foi submetida ao transplante de pâncreas e rim simultâneo com drenagem entérica. Houve boa evolução inicial, mas evoluiu com fístula duodenal. Foi submetida a duas intervenções cirúrgicas, sendo que, na segunda, realizou-se conversão para drenagem vesical com sucesso. Discussão e Conclusão: A opção cirúrgica de conversão de drenagem entérica para vesical após o transplante de pâncreas é factível em casos nos quais o risco gerado ao paciente seja compensatório. São potencialmente elegíveis para esse procedimento pacientes com fístulas entéricas após transplante duplo com drenagem entérica.