EVEROLIMO E SEU PAPEL POTENCIAL NO TRANSPLANTE RENAL
DOI:
https://doi.org/10.53855/bjt.v9i4.376Palabras clave:
Falência Renal Crônica, Imunosupressores, Transplante de RimResumen
As taxas de sobrevida do enxerto ainda são baixas em longo prazo, pois o uso de alguns dos novos agentes imunossupressores, que muito contribuíram para a significativa diminuição das taxas de rejeição aguda, não impede o aparecimento e a evolução da disfunção crônica do enxerto. Com o objetivo de fazer uma revisão sobre o uso do everolimo na imunossupressão de pacientes receptores de transplante renal e seu potencial uso na prevenção da disfunção progressiva do enxerto, foi realizada uma busca por artigos nas bases de dados PUBMED E LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) entre 1997 e 2007, e foram considerados artigos elegíveis aqueles que compararam o uso do everolimo com micofenolato de mofetila ou com azatioprina no tratamento imunossupressor de pacientes submetidos a transplantes de órgãos, assim como artigos que discorriam sobre transplante renal e suas complicações e sobre o uso do everolimo. A disfunção crônica do enxerto, cuja prevalência comprovada por biópsia pode chegar a 94% em um ano, tem alguns fatores de risco como: episódios de rejeição aguda; infecção por citomegalovírus; nefrotoxicidade induzida pelo uso de inibidores da calcineurina; e comorbidades como diabetes mellitus, hipertensão arterial e dislipidemia. O everolimo, um potente imunossupressor, que atua como inibidor do sinal de proliferação celular e tem uso potencial na prevenção da disfunção crônica do enxerto, quando associado à ciclosporina.