REGENERAÇÃO HEPÁTICA: O MITO DE PROMETEU REVISADO
DOI:
https://doi.org/10.53855/bjt.v9i2.362Palabras clave:
Regeneração Hepática, Hepatectomia, Ciclo Celular, Fatores de Crescimento, Células-troncoResumen
A identificação da capacidade do fígado regenerar-se permitiu novas perspectivas terapêuticas na cirurgia hepática. Ressecções hepáticas ampliadas e transplante hepático passaram a ser empregados rotineiramente para tratar lesão hepática neoplásica e insuficiência hepática aguda ou crônica, respectivamente. No transplante hepático, a regeneração hepática permitiu técnicas de transplante hepático com enxerto reduzido e bi-partição hepática (split-liver). O transplante com enxerto hepático reduzido ao segmento lateral esquerdo (segmentos II e III) retirado de doador vivo permitiu a resolução do obstáculo representado pelo tamanho do enxerto x tamanho do receptor para pacientes pediátricos. O transplante hepático intervivos também pode ser visto como uma modalidade independente para complementar doações cadavéricas. As bases do mecanismo extremamente complexo da regeneração hepática permanecem pouco conhecidas dos profissionais envolvidos na moderna cirurgia hepática. Este trabalho descreve os mecanismos envolvidos na regeneração hepática, no ciclo celular dos hepatócitos, fatores de crescimento e o papel de células-tronco da medula óssea.