DOADOR RENAL – UM ESTUDO QUALITATIVO EM UMA ANÁLISE PSICOLÓGICA

Autores/as

  • Marina de Castro Nascimento Faculdade de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), São Paulo – SP – Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.53855/bjt.v10i4.345

Palabras clave:

Transplante de Rim, Doadores Vivos, Psicologia

Resumen

O transplante renal é vivido como uma situação de crise não apenas pelo receptor, mas também pelo doador. A decisão de doar um órgão vai além da escolha individual, sendo perpassada pela dinâmica familiar e social. É uma intervenção não apenas no corpo (procedimento cirúrgico), mas também na psique (significado emocional) e no convívio social (manejo de expectativas do meio, afastamento temporário do trabalho e da vida social). Objetivos: Verificar a compreensão e a percepção do doador frente ao transplante, pesquisar as motivações e emoções do doador com relação ao transplante renal e compreender o lugar do doador na dinâmica familiar. Método: Pesquisa qualitativa com seis doadores em pré-transplante renal, por meio de entrevista semidirigida e testes projetivos (Desenho da Família e Desenho Temático). Resultados: Os doadores indicaram como sua principal motivação o desejo de ajudar o outro e proporcionar uma melhor qualidade de vida para o receptor. Fatores sociais como cumprir com o seu papel familiar e desejo de evitar, além do sofrimento do paciente, o seu próprio e de outros familiares, também se mostraram importantes na decisão. Mostraram-se pouco informados sobre o transplante e, ao lado da satisfação em ajudar, emoções como tristeza, medo e insegurança também estão presentes. Conclusão: O presente estudo indica a importância do atendimento psicológico com os doadores como espaço para trabalhar questões emocionais relativas ao transplante, buscando contribuir para o desenvolvimento pessoal do indivíduo.

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Publicado

2007-09-01

Cómo citar

Nascimento, M. de C. (2007). DOADOR RENAL – UM ESTUDO QUALITATIVO EM UMA ANÁLISE PSICOLÓGICA. Brazilian Journal of Transplantation, 10(4), 807–811. https://doi.org/10.53855/bjt.v10i4.345

Número

Sección

Artículo Original