DOAÇÃO DE ORGÃOS PARA TRANSPLANTES: INFORMAÇÃO E OPINIÃO DE MORADORES DO INTERIOR DO ESTADO DE SÃO PAULO

Autores/as

  • Jeovane G Faria Hospital Santa Isabel, Blumenau, SC- Brasil.
  • Leda Maria Branco Serviço de Psicologia do Hospital de Base (FUNFARME), S.José do Rio Preto, SP- Brasil.
  • Maria Cristina Oliveira Santos Miyazaki Serviço de Psicologia do Hospital de Base (FUNFARME), S.José do Rio Preto, SP- Brasil.
  • Priscila Silveira Duarte UNIFESP- SP- Brasil.
  • Mário Abbud-Filho Centro Interdepartamental de Transplante, Hospital de Base, São José do Rio Preto, SP- Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.53855/bjt.v10i3.337

Palabras clave:

Transplante, Conhecimento, Doação de Órgãos

Resumen

A escassez de órgãos para transplante está relacionada a múltiplos fatores, inclusive a percepção da população sobre o tema. Objetivo: informar e identificar a opinião sobre doação de órgãos e transplante em moradores de uma cidade do interior do estado de São Paulo. Métodos: durante a Semana Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos, indivíduos adultos foram solicitados a responder um questionário contendo perguntas sobre doação e transplante de órgãos. Resultados: Participaram 303 adultos (52% mulheres), 36% com nível de ensino superior. Quase todos entrevistados (99%) haviam ouvido falar sobre doação e transplantes. Embora 92% dos participantes tenham demonstrado atitude positiva em relação à doação, apenas 65% haviam informado à família sobre o desejo de doar. A maioria (90%) concordou com a retirada de órgãos de pacientes em morte cerebral, mas esse percentual diminuiu quando o paciente era membro da família (86%). Indenização para doadores vivos (90%) e comércio de órgãos (79%) foram rejeitados pelos entrevistados e 95% dos participantes disseram que os transplantes intervivos aparentados deveriam ser incentivados. A idade não foi considerada critério adequado de distribuição; 60% opinaram que crianças deveriam ter prioridade para transplantes e 75% que idosos (<65 anos) têm direito ao transplante. A maioria concordou com a inclusão de subgrupos populacionais como receptores, desde que os critérios de alocação de órgãos fossem respeitados: estrangeiros (73%), fumantes (89%), obesos (96%), prisioneiros e usuários de drogas (88%). Conclusão: Nossos resultados confirmaram a presença de conhecimento e compreensão adequada sobre doação de órgãos e transplantes, bem como ausência de atitudes discriminatórias na população estudada. Comparação com análise anterior realizada na mesma cidade detectou melhora dos itens avaliados em relação à doação e transplante de órgãos.

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Publicado

2007-06-01

Cómo citar

Faria , J. G., Branco , L. M., Miyazaki , M. C. O. S., Duarte , P. S., & Abbud-Filho , M. (2007). DOAÇÃO DE ORGÃOS PARA TRANSPLANTES: INFORMAÇÃO E OPINIÃO DE MORADORES DO INTERIOR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Brazilian Journal of Transplantation, 10(3), 752–755. https://doi.org/10.53855/bjt.v10i3.337

Número

Sección

Artículo Original