MICOFENOLATO DE MOFETIL VS MICOFENOLATO DE SÓDIO APÓS TRANSPLANTE SIMULTÂNEO DE PÂNCREAS-RIM (TSPR)

Autores/as

  • Erika Bevilaqua Rangel Departamento de Nefrologia, Universidade Federal de São Paulo – Brasil.
  • Cláudio Santiago Melaragno Departamento de Nefrologia, Universidade Federal de São Paulo – Brasil.
  • João Roberto de Sá Departamento de Endocrinologia, Universidade Federal de São Paulo – Brasil.
  • Adriano Miziara Gonzalez Departamento de Cirurgia, Universidade Federal de São Paulo – Brasil.
  • Marcelo Moura Linhares Departamento de Cirurgia, Universidade Federal de São Paulo – Brasil.
  • Alcides Salzedas Departamento de Cirurgia, Universidade Federal de São Paulo – Brasil.
  • Osmar Medina-Pestana Departamento de Nefrologia, Universidade Federal de São Paulo – Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.53855/bjt.v11i4.306

Palabras clave:

Transplante de Pâncreas, Imunossupressão, Diarréia

Resumen

Objetivos: Os sintomas gastrointestinais são freqüentes após o uso de derivados do ácido micofenólico. Os objetivos do trabalho foram relatar a incidência de diarréia aguda e descrever os fatores de risco associados a sua ocorrência após o transplante simultâneo de pâncreas- rim (TSPR). Métodos: Inclusão de 165 pacientes submetidos a TSPR no período de Dez/00 a Maio/07. Realizada regressão logística binária, de modo que a ocorrência de diarréia aguda foi a variável dependente; as variáveis independentes incluíram idade, sexo, raça, tempo de diabetes e diálise, modalidade de diálise, ocorrência de função retardada do enxerto renal e uso de Micofenolato de Mofetil (MMF) vs Micofenolato de Sódio (MPS). P < 0,05 foi considerado significante. Resultados: As médias de idade, tempo de diálise e tempo de diabetes foram: 34,9 ± 8,2 anos, 27,3 ± 18,3 meses e 21,9 ± 16,2 anos. 63% dos pacientes usaram MMF, 36,4% usaram MPS e 0,6% usaram Azatioprina. A análise multivariada mostrou que o tempo de diabetes (p = 0,049, IC 95% 1,0-1,13) e uso de MMF (p = 0,013, IC 95% 0,2-0,82) foram os principais determinantes da diarréia aguda não-infecciosa após o TSPR. O MMF esteve associado à maior necessidade de redução da dose (79,2% vs 62,3%, p = 0,024) e a episódios mais severos de diarréia aguda associados à hipotensão ortostática (42,4% vs 15,1%, p = 0,001) do que o MPS, respectivamente. Não houve diferença entre o MMF e o MPS em relação à ocorrência de infecção por citomegalovírus (36,5% vs 32,8%, p = 0,6) e de rejeição aguda do enxerto renal após redução da dose (30,8% vs 26,7%, p = 0,53), respectivamente. Conclusões: A diarréia aguda após o TSPR está relacionada ao tempo de diabetes e ao uso de MMF. O uso preferencial de MPS está associado à menor necessidade de redução da dose e a episódios menos severos de diarréia aguda. No entanto, a ocorrência de rejeição aguda do enxerto renal após redução da dose é similar entre o MMF e o MPS.

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Publicado

2009-09-01

Cómo citar

Rangel, E. B., Melaragno, C. S., Sá, J. R. de, Gonzalez, A. M., Linhares, M. M., Salzedas, A., & Medina-Pestana, O. (2009). MICOFENOLATO DE MOFETIL VS MICOFENOLATO DE SÓDIO APÓS TRANSPLANTE SIMULTÂNEO DE PÂNCREAS-RIM (TSPR). Brazilian Journal of Transplantation, 11(4), 999–1003. https://doi.org/10.53855/bjt.v11i4.306

Número

Sección

Artículo Original