AVALIAÇÃO MORFOFUNCIONAL DE TRANSPLANTE OVARIANO AUTÓGENO NO RETROPERITÔNIO
DOI:
https://doi.org/10.53855/bjt.v11i3.298Palabras clave:
Ovário, Esfregaço Vaginal, Transplante, Ovariectomia, RatoResumen
Em muitos procedimentos pélvicos e abdominais, a ooforectomia bilateral se impõe, porém, suas complicações sistêmicas como insuficiências hormonais, podem ser de difícil controle. Objetivo: Visando a preservação da função gonadal em casos de ooforectomia, avaliaram-se aspectos funcionais e histológicos de tecido ovariano autoimplantado em posição heterotópica. Método: Foram selecionadas 36 ratas Wistar com ciclos estrais normais divididas aleatoriamente em quatro grupos (n=9): G1 – controle- submetido à laparotomia sem procedimento cirúrgico adicional; G2- ooforectomia bilateral; G3- os ovários retirados foram implantados integralmente no retroperitônio; G4- os ovários retirados foram fatiados e também implantados no retroperitônio. No 3º e 6º meses pós-operatórios realizaram-se esfregaços vaginais e estudos histológicos dos implantes ovarianos. Resultados: Os animais do grupo G1 tiveram ciclos normais. As ratas dos grupos G2 permaneceram durante todo o período em diestro. No sexto mês, duas ratas do grupo G3 tiveram ciclos completos compatíveis com a fase estral; três animais apresentaram ciclos irregulares e os restantes permaneceram em diestro. No sexto mês pós-operatório, três ratas do grupo G4 apresentaram ciclos incompletos, cinco ratas apresentaram ciclos estrais completos, e apenas uma permaneceu fixa em diestro. O estudo anatomopatológico confirmou viabilidade ovariana em ambos os grupos de autoimplante (G3 e G4) com melhores resultados no G4. Conclusões: O autoimplante ovariano no retroperitônio na forma fatiada apresentou melhor preservação morfofuncional do que o íntegro.