IMUNOSSUPRESSÃO NO TRANSPLANTE DE INTESTINO E MULTIVISCERAL – REVISÃO DE LITERATURA
DOI:
https://doi.org/10.53855/bjt.v14i4.216Palabras clave:
Transplante, Imunossupressão, Intestino Delgado, Rejeição de EnxertoResumen
Introdução: Avanços nos protocolos de imunossupressão, diagnóstico precoce e manejo adequado da Rejeição Celular Aguda tornaram viável a realização do Transplante de Intestino Isolado, Multivisceral e Multivisceral Modificado. Objetivo: Analisar os protocolos de imunossupressão dos principais centros de transplante. Método: Revisão de artigos indexados ao PubMed, publicados no período de 2006 a 2012, com foco em receptores adultos. Um total de 211 adultos foi transplantado em sete centros. A imunossupressão foi realizada de três maneiras: Protocolo 1: Indução com Daclizumab e manutenção com Tacrolimus e corticosteróides. Protocolo 2: Indução com Alemtuzumab e manutenção com Tacrolimus. Protocolo 3: Indução com Timoglobulina e Rituximab e Tacrolimus. Resultados: Protocolo 2 teve a menor taxa de rejeição aguda (34%) e os Protocolos 1 e 3 tiveram 54% e 48%, respectivamente. A taxa de sobrevida de um ano foi de 70%, 79%, e 81% nos Protocolos 1,2 e 3, respectivamente. No Protocolo 3, a sobrevida de um ano para transplante de intestino e para transplante multi- visceral separadas foi 86% e 79%, respectivamente. Conclusão: Protocolo 2 utilizou imunossupressores mais potentes, capazes de reduzir a taxa de rejeição celular aguda, no entanto, apresentou menor taxa de sobrevida de um ano, possivelmente devido a um aumento de sepse grave devido à imunossupressão mais forte. O Protocolo 3 apresenta-se aparentemente como a melhor opção, com sobrevidas superiores.