CUIDANDO DA PESSOA COM MORTE ENCEFÁLICA – EXPERIÊNCIA DA EQUIPE DE ENFERMAGEM

Autores/as

  • Flávia Alves Condé Pires Guelber Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família da Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, MG, Brasil.
  • Edson José de Carvalho Magacho Serviço de Nefrologia do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, MG, Brasil.
  • Sonia Maria Dias Departamento de Enfermagem Aplicada da Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, MG, Brasil.
  • Teresa Cristina Soares Departamento de Enfermagem Aplicada da Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, MG, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.53855/bjt.v14i2.197

Palabras clave:

Morte Encefálica, Enfermagem, Cuidados de Enfermagem, Assistência, Experiência de Vida

Resumen

Objetivo: Compreender a experiência da equipe de enfermagem em relação aos cuidados prestados aos potenciais doadores de órgãos em morte encefálica; verificar se a condição de morte encefálica interfere no cuidado prestado pela equipe de enfermagem e descrever os significados que a vivência desse cuidado traz para a vida desses profissionais. Métodos: Trata-se de um estudo com abordagem qualitativa, cujos dados foram coletados em uma instituição de saúde que realiza notificação de morte encefálica de potenciais doadores de órgãos e tecidos. Foram desenvolvidas dez entrevistas semi-estruturadas à equipe de enfermagem que atua na UTI, gravadas em mp3, sendo os dados analisados a partir da análise dos discursos. Resultado: Emergiram três categorias de análise: dificuldade em lidar com a morte, cuidando bem do corpo; continuidade da vida e o papel da equipe de enfermagem no processo de doação de órgãos. Verificou-se que os profissionais saem da graduação despreparados para lidar com a morte e que pode haver certa carga de estresse durante o processo de cuidar do paciente em morte encefálica. Conclusão: Cuidar de um paciente em morte encefálica esbarra em questões éticas, morais e espirituais, que envolvem o profissional no empenho de seu trabalho, cujo objetivo é dar continuidade à vida no corpo de outra pessoa.

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Publicado

2011-03-01

Cómo citar

Guelber, F. A. C. P., Magacho, E. J. de C., Dias, S. M., & Soares, T. C. (2011). CUIDANDO DA PESSOA COM MORTE ENCEFÁLICA – EXPERIÊNCIA DA EQUIPE DE ENFERMAGEM. Brazilian Journal of Transplantation, 14(2), 1501–1506. https://doi.org/10.53855/bjt.v14i2.197

Número

Sección

Artículo Original