DOAÇÃO DE ÓRGÃOS: OPINIÃO E ENTENDIMENTO SOBRE MORTE ENCEFÁLICA DE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS

Autores/as

  • Mateus Germano Scaglioni Tessmer Acadêmico da Faculdade de Medicina - Universidade Federal de Pelotas – Pelotas/RS- Brasil.
  • Grégore Iven Mielke Programa de Pós-graduação em Epidemiologia - Universidade Federal de Pelotas – Pelotas/RS- Brasil.
  • Franklin Correa Barcellos Programa de Pós-graduação em Epidemiologia - Universidade Federal de Pelotas - Pelotas/RS- Brasil/Centro de Ciências da Saúde e da Vida da Universidade Católica de Pelotas – Pelotas/RS- Brasil.
  • Bruna Pinheiro de Moraes Acadêmica da Faculdade de Medicina da Universidade Católica de Pelotas – Pelotas/RS- Brasil.
  • Chiara Scaglioni Tessmer Gatto Instituto do Coração - Hospital das Clínicas - Faculdade de Medicina - Universidade de São Paulo São Paulo/SP- Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.53855/bjt.v14i1.192

Palabras clave:

Doação de órgão, Transpalnte, Transplante de Órgãos, Doadores de Órgãos, Estudantes, Conhecimento, Atitude

Resumen

Objetivo: Identificar a prevalência de intenção de doar órgãos em uma amostra de estudantes universitários, definir quais são os principais motivos para não doação de órgãos e verificar o entendimento e aceitação sobre morte encefálica. Métodos: A amostra foi composta por 485 alunos ingressantes no ano de 2008. Avaliou-se a opinião dos estudantes sobre doação de órgãos utilizando perguntas sobre a intenção de serem doadores, os motivos para não doar e, também, duas perguntas iguais, com exceção da substituição da palavra morte por “morte encefálica”. Resultados: Dos indivíduos entrevistados 42,3% tinham menos de 20 anos. Sobre doação de órgãos 65,1% (n=311) dos estudantes responderam que tinham a intenção de doar seus órgãos após a morte. Entretanto, 40,2% (n=132) afirmaram não ter informado a qualquer parente sua intenção de doar. Segundo os estudantes, “desconhecimento do tema” é o principal o motivo para a não doação de órgãos post- mortem. A maioria dos respondentes (87,1%) autorizaria a doação dos órgãos de seu parente morto, se ele tivesse previamente declarado esse desejo. Entretanto, somente 60,3% autorizariam a doação de órgão de um familiar se o mesmo estivesse em morte encefálica. Caso o entrevistado desconhecesse a vontade do familiar sobre a doação de órgão somente 34% dos entrevistados autorizaria a doação. Conclusão: Quando foi utilizado o termo morte encefálica ao invés de morte a taxa de intenção de doação de órgão diminuiu 26% demonstrando a não aceitação por parte dos entrevistados do termo morte encefálica como sinônimo de morte. Assim, julgamos que um maior entendimento e aceitação sobre morte encefálica por parte dos universitários é necessário, tornando-os exemplos a serem seguidos pela população, medida esta que pode ser alcançada com introdução de conceitos básicos desse assunto em todos os cursos de graduação.

 

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Publicado

2011-01-01

Cómo citar

Tessmer, M. G. S., Mielke, G. I., Barcellos, F. C., Moraes, B. P. de, & Gatto, C. S. T. (2011). DOAÇÃO DE ÓRGÃOS: OPINIÃO E ENTENDIMENTO SOBRE MORTE ENCEFÁLICA DE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS. Brazilian Journal of Transplantation, 14(1), 1466–1471. https://doi.org/10.53855/bjt.v14i1.192

Número

Sección

Artículo Original