CARCINOMA HEPATOCELULAR E A POSSIBILIDADE DE TRANSPLANTE DE FÍGADO: AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA E ASPECTOS EMOCIONAIS
DOI:
https://doi.org/10.53855/bjt.v16i4.170Palabras clave:
Transplante de Fígado, Alcoolismo, Câncer de Fígado, Psicologia AplicadaResumen
Transplante de fígado é a alternativa terapêutica para os pacientes portadores de doenças hepáticas terminais, incluindo o carcinoma hepatocelular (CHC). Após estar inserido na lista, há o alívio para o paciente e, logo após, a constatação da espera, onde eles não têm controle algum. Desse modo, o período de espera é o mais estressante, pois a doença está em atividade plena. Muitas vezes, a piora clínica começa a ficar mais evidente, frequentemente resultando em hospitalizações prolongadas. Durante essa etapa, podem aparecer contraindicações clínicas que inviabilizam o procedimento de transplante, como infecções, danos cerebrais e instabilidades hemodinâmicas. Nesse momento, o psicólogo e a ajuda religiosa podem auxiliar tanto pacientes quanto familiares nessa transição e prepará-los para o eventual período de luto. A experiência mostra-nos que certo nível de ajuste psicológico é de extrema necessidade para o sucesso no pré e pós-transplante em pacientes portadores de CHC. A contribuição do psicólogo é introduzir e respeitar a dimensão subjetiva do paciente durante todo o processo de transplante. Por esse motivo, quanto mais cedo a equipe transplantadora detectar problemas psicossociais, seja de cognição ou de comportamento, pode-se ter a oportunidade de desenvolver planos de tratamento, minimizando qualquer impacto negativo que esses problemas possam causar ao sucesso do transplante.