DOENÇA LINFOPROLIFERATIVA PÓS-TRANSPLANTE EM TONSILAS PALATINAS: RELATO DE CASO E REVISÃO DE LITERATURA

Autores/as

  • Marcela Silva Lima Departamento de Otorrinolaringologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais - Belo Horizonte/MG - Brasil.
  • Helena Maria Gonçalves Becker Departamento de Otorrinolaringologia da Universidade Federal de Minas Gerais; Belo Horizonte/MG – Brasil.
  • Isamara Simas de Oliveira Departamento de Otorrinolaringologia da Universidade Federal de Minas Gerais; Belo Horizonte/MG – Brasil.
  • Danilo Santana Rodrigues Departamento de Otorrinolaringologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais - Belo Horizonte/MG - Brasil.
  • Letícia Paiva Franco Departamento de Otorrinolaringologia da Universidade Federal de Minas Gerais; Belo Horizonte/MG – Brasil.
  • Flávio Barbosa Nunes Departamento de Otorrinolaringologia da Universidade Federal de Minas Gerais; Belo Horizonte/MG – Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.53855/bjt.v16i2.161

Palabras clave:

Transtornos Linfoproliferativos, Transplante Renal, Neoplasias Tonsilares

Resumen

Objetivos: Enfatizar a importância do exame otorrinolaringológico e da biópsia de amígdalas no tratamento dessa doença potencialmente fatal. Métodos: Avaliamos, com base em ferramentas de busca do PubMed e do Google Scholar, estudos sobre Doença Linfoproliferativa Pós-transplante (DLPT), tendo sido selecionados dados internacionais de 19 diferentes estudos. Discussão: DLPT é uma complicação rara, porém potencialmente fatal após transplante de órgãos sólidos. O risco de DLPT varia com a idade do receptor, a soropositividade do doador e receptor do orgão para o vírus Epstein-Barr, o tipo de órgão transplantado e a intensidade da imunossupressão. Neste relato de caso, o paciente era jovem, do gênero masculino, submetido a transplante renal um ano antes do aparecimento dos sintomas nas amígdalas. O diagnóstico raro de DLPT nas amígdalas pode estar associado à sua não realização precoce. Quando os fatores de risco e o aspecto das amígdalas são considerados e a biópsia destas realizada, o tratamento é realizado com boa e rápida resposta. DLPT pode ser tratada com sucesso na maioria dos pacientes através da diminuição da dose de imunossupressores e da administração de agentes antivirais. Conclusão: A apresentação da DLPT tonsilar é raramente descrita na literatura e o conhecimento a respeito da evolução clínica, manifestações histológicas ou fatores prognósticos ainda é limitado. Assim, nos pacientes pós-transplante esse diagnóstico deve ser lembrado e tratado o mais precocemente possível. Alguns autores recomendam rotineiramente avaliação otorrinolaringológica periódica desses pacientes.

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Publicado

2013-03-01

Cómo citar

Lima, M. S., Becker, H. M. G., Oliveira, I. S. de, Rodrigues, D. S., Franco, L. P., & Nunes, F. B. (2013). DOENÇA LINFOPROLIFERATIVA PÓS-TRANSPLANTE EM TONSILAS PALATINAS: RELATO DE CASO E REVISÃO DE LITERATURA. Brazilian Journal of Transplantation, 16(2), 1760–1763. https://doi.org/10.53855/bjt.v16i2.161

Número

Sección

Reporte del Caso