INCIDÊNCIA E IMPACTO CLÍNICO DOS ACHADOS MICROBIOLÓGICOS DE CULTURA POSITIVA DO LÍQUIDO DE PRESERVAÇÃO NO TRANPLANTE HEPÁTICO

Autores/as

  • Sónia Rocha Universidade de Coimbra - Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra - Unidade de Doenças Infecciosas - Coimbra - Portugal.
  • Dulce Diogo Universidade de Coimbra - Centro Hospitalar e Universitário - Unidade de Transplantes Adulto e Pediátrico - Coimbra - Portugal.
  • Catarina Chaves Universidade de Coimbra - Centro Hospitalar e Universitário - Laboratório de Microbiologia - Coimbra - Portugal.
  • Eugénia Ferreira Universidade de Coimbra - Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra - Unidade de Doenças Infecciosas - Coimbra - Portugal.
  • José Saraiva da Cunha Universidade de Coimbra - Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra - Unidade de Doenças Infecciosas - Coimbra - Portugal.
  • Emanuel Furtado Universidade de Coimbra - Centro Hospitalar e Universitário - Unidade de Transplantes Adulto e Pediátrico - Coimbra - Portugal.

DOI:

https://doi.org/10.53855/bjt.v24i2.16

Palabras clave:

Transplante de Fígado, Preservação de Órgãos, Infecção, Bactérias, Fungos

Resumen

Objetivo: A infeção no pós-operatório é considerada uma das mais importantes causas de morbi-mortalidade após transplante hepático. Poucos estudos analisam a incidência de culturas positivas do líquido de preservação do enxerto e o outcome dos respetivos recetores. Estudamos a incidência e o impacto clínico de infeção do líquido de preservação de orgão para transplante hepático. Métodos: Cultivamos o líquido de preservaãoo (Celsior®) em 225 transplantes de fígado durante quatro anos consecutivos; os recetores de alto risco foram submetidos a um protocolo de profilaxia antibiótica de infeção pós-transplante, durante 48 horas, que consistia numa cefalosporina de 3a geração e netilmicina. Resultados: Setenta líquidos de preservação foram considerados positivos com uma três patógenos identificados. Destes, 31% eram flora saprofítica da pele, porém, em 29 casos (41,1%), isolamos patógenos de alta virulência. Apenas oito doentes desenvolveram febre no pós-operatório devido ao microorganismo isolado no líquido de preservação. Conclusão: Foram identificadas culturas positivas em 31,1% dos casos, sendo que um terço corresponde a flora saprofítica da pele. Os nossos resultados não suportam a realização por rotina de cultura do líquido de preservação, desde que haja um regime profilático de antibióticos adequado.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Publicado

2021-09-07

Cómo citar

Rocha, S., Diogo, D., Chaves, C., Ferreira, E., Cunha, J. S. da, & Furtado, E. (2021). INCIDÊNCIA E IMPACTO CLÍNICO DOS ACHADOS MICROBIOLÓGICOS DE CULTURA POSITIVA DO LÍQUIDO DE PRESERVAÇÃO NO TRANPLANTE HEPÁTICO. Brazilian Journal of Transplantation, 24(2), 25–30. https://doi.org/10.53855/bjt.v24i2.16

Número

Sección

Artículo Original