OPINIÃO E CONHECIMENTOS DOS ALUNOS DE UMA UNIVERSIDADE PARTICULAR DA CIDADE DE SÃO PAULO SOBRE: DOAÇÃO E TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS
DOI:
https://doi.org/10.53855/bjt.v17i4.151Palabras clave:
Doação de Órgãos, Morte Encefálica, Recusa Familiar, Transplante de ÓrgãosResumen
Introdução: Para que um transplante seja possível, é fundamental um órgão de um doador e, para tal, precisa-se do consentimento familiar. A efetividade do processo de transplante depende do conhecimento da população sobre o assunto. Objetivo: Avaliar o conhecimento dos graduandos da Universidade Sant`Anna do estado de São Paulo sobre: doação de órgãos e tecidos para transplante. Método: Pesquisa de abordagem quantitativa, descritiva de corte transversal avaliando estudantes da Universidade Sant`Anna do estado de São Paulo. Foram entrevistados 181 estudantes tanto de nível técnico como de nível superior, nas mais diversas áreas de estudos. Resultados: Do total da amostra, 42% responderam ser doadores de órgãos, 46% responderam não ser doadores de órgãos e 12% optaram por não responder. A maioria dos entrevistados respondeu que sua família está ciente quanto a sua vontade de ser doador ou não. Se o mesmo fosse responsável por decidir quanto à doação de órgãos de um familiar próximo 70% concederiam a doação. Quanto ao conhecimento de morte encefálica, a maioria não compreende o conceito. Conclusão: 46% dos entrevistados declararam não ser doadores de órgãos e referem que os familiares estão cientes de sua vontade. Isso se deve ao fato de a maioria não compreender o diagnóstico de morte encefálica, e não confiar no sistema de distribuição dos mesmos. Contudo, se fossem responsáveis por decidir quanto à doação de um familiar próximo, a maioria concederia a doação.