AVALIAÇÃO DOS CRITÉRIOS EXIGIDOS PARA A REALIZAÇÃO DO TERMO DE DECLARAÇÃO DE MORTE ENCEFÁLICA EM PACIENTES SUBMETIDOS AO DIAGNÓSTICO DE MORTE ENCEFÁLICA E CARACTERIZAÇÃO DO PERFIL DOS POTENCIAIS DOADORES EM UM HOSPITAL EM SÃO PAULO
DOI:
https://doi.org/10.53855/bjt.v17i4.150Palabras clave:
Morte Encefálica, Doadores de Tecidos, Exame NeurológicoResumen
Introdução: Identificar a fidedignidade dos critérios para a abertura do protocolo de morte encefálica, conforme estabelecido na Resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) 1.480/97; caracterizar o perfil dos potencias doadores. Método: Trata-se de um estudo retrospectivo com abordagem quantitativa, realizado em um hospital municipal de grande porte da região Sul, na cidade de São Paulo. Foram selecionados os prontuários de pacientes diagnosticados com morte encefálica durante o período de 1 de janeiro a 30 de junho de 2013. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, sob o CAAE 20387913.0.0000.5452. Resultados: Foram diagnosticados 16 pacientes com morte encefálica. O tempo entre os exames clínicos variou de seis a 30 horas. Nenhum paciente apresentou Pressão Arterial Média < 60 mmHg. Os sedativos utilizados pelos pacientes foram Fentanil, Midazolam e Thiopental, sendo que, em todos os protocolos, foi respeitado o tempo de suspensão dessas drogas para a abertura dos mesmos. Em apenas um protocolo o potencial doador apresentou temperatura corpórea < que 35 oC, tanto na primeira quanto na segunda avaliação clínica, 34,5 oC e 33,3 oC, respectivamente. Quanto à realização do teste de apneia, foi utilizada a gasometria arterial pós-apneia em 13 casos no primeiro exame clínico e em 14 no segundo, sendo que nos demais a avaliação foi observacional, isto é , visualização direta do tórax quanto à presença de movimentos respiratórios. Conclusão: Em todos os protocolos de morte encefálica foram respeitados os critérios exigidos para a abertura do mesmo, de acordo com a Resolução do Conselho Federal de Medicina 1.480/97.