INCIDÊNCIA DE COMPLICAÇÕES VASCULARES E CIRÚRGICAS EM TRANSPLANTE RENAL ENTRE 2013 E 2014 NA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE GOIÂNIA
DOI:
https://doi.org/10.53855/bjt.v18i3.129Palabras clave:
Doenças Vasculares, Transplante Renal, Insuficiência Renal CrônicaResumen
Introdução: Embora o transplante renal represente uma perspectiva ao indivíduo portador de doença renal crônica terminal por se correlacionar a melhores índices de qualidade de vida e de morbimortalidade, esse procedimento não é isento de riscos. As taxas de complicações vasculares variam de 1 – 23% em todo mundo e guardam importância por estarem associadas a elevado risco de perda do enxerto. Objetivo: Avaliar a incidência de complicação vascular em pacientes submetidos a transplante renal na Santa Casa de Misericórdia de Goiânia, no período entre janeiro de 2013 a dezembro de 2014. Material e Métodos: Foram analisadas, através de 35 prontuários, as seguintes variáveis: estenose de artéria renal, trombose de artéria renal, estenose de veia renal, trombose de veia renal, pseudoaneurisma de artéria renal, fístula arteriovenosa, kinking de artéria renal, torsão de enxerto e infarto. Foi coletado em prontuário: rim transplantado, tipo de doador, idade do receptor, gênero do receptor, reinternação e tempo de isquemia fria. Resultados: A população estudada incluiu 32 pacientes, sendo 34,38% do sexo feminino e 65,62% do sexo masculino, com média de idade de 46 anos. Entre as complicações cirúrgicas, ocorreram três casos de fistula urinária (9,3%), dois casos de coleção (6,25%), um caso de torção de enxerto (3,12%) e um de estenose arterial (3,12%). Todos os enxertos (100%) foram de doador falecido e não houve perda de enxerto em nenhum caso (0%). Conclusões: Embora o presente estudo tenha observado baixa incidência de complicação vascular relacionada a transplante renal, o TIF superior a 24h foi o único fator de risco independente associado a tal evento.