FATORES DE RISCO RELACIONADOS À PNEUMONIA NO PÓS-OPERATÓRIO PRECOCE DE TRANSPLANTE DE FÍGADO

Autores/as

  • Lorena Guedes Bravo Hospital Universitário Walter Cantídio - Departamento de Cirurgia -Fortaleza/CE - Brasil.
  • Gustavo Rêgo Coelho Hospital Universitário Walter Cantídio - Departamento de Cirurgia -Fortaleza/CE - Brasil.
  • Maria Flávia Amâncio Campos Hospital Universitário Walter Cantídio - Departamento de Cirurgia -Fortaleza/CE - Brasil.
  • Evelyne Santana Girão Hospital Universitário Walter Cantídio - Departamento de Cirurgia -Fortaleza/CE - Brasil.
  • José Huygens Parente Garcia Hospital Universitário Walter Cantídio - Departamento de Cirurgia -Fortaleza/CE - Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.53855/bjt.v18i1.120

Palabras clave:

Unidade de Terapia Intensiva, Transplante de Fígado, Diafragma, Respiração Artificial, Extubação

Resumen

Objetivo: Identificar os principais fatores de risco relacionados   à pneumonia no pós-operatório precoce de transplante de fígado. Métodos: Foi realizado um estudo de caso controle no período de junho a dezembro de 2014, com pacientes submetidos a transplante hepático nesse período, em um hospital universitário de Fortaleza/CE. Foram incluídos no estudo, pacientes de ambos os gêneros que foram submetidos a transplante hepático, e excluídos aqueles que apresentavam dados insuficientes no prontuário, prejudicando a análise dos dados, os que evoluíram para óbito até ao 5o dia pós-operaório e os que foram submetidos a retransplante por disfunção primária do enxerto. A coleta de dados ocorreu de junho a dezembro de 2014, através da análise prospectiva dos prontuários de todos os pacientes submetidos a transplante hepático nesse período. Os prontuários foram analisados no período pré, trans e pós-operatório até a alta hospitalar. Resultados: A amostra foi composta por 52 pacientes, sendo 69,2% do gênero masculino, com idade média de 55 (+12,5) anos. Foram encontradas diferentes etiologias, das quais as de maior prevalência foram as hepatites virais (51,9%) e a cirrose alcoólica (21,1%). Os participantes da amostra apresentaram escore MELD médio 22 (+4,8). Os potenciais fatores de risco para o desenvolvimento de pneumonia precoce no pós-transplante de fígado através da análise bivariada incluem idade (p= 0,09), MELD pré-operatório (p= 0,22), internamento prévio à cirurgia (p= 0,09), tempo de isquemia fria (p=0,22) e tempo de ventilação mecânica (p= 0,08). Na análise multivariada, os fatores de risco independentes foram: maior tempo em unidade de terapia intensiva (p=0,002), necessidade do procedimento de reintubação (p= 0,002) e uso de antibiótico profilítico diferente de Ampicilina + Sulbactam (antibiótico profilítico de rotina do serviço) (p= 0,02). Conclusão: A pneumonia é uma complicação pulmonar frequente, com alta taxa de mortalidade no pós-operatório precoce de transplante hepático. Essa complicação pode ser associada a vários fatores pré, trans e pós-operatório.

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Publicado

2015-01-01

Cómo citar

Bravo, L. G., Coelho, G. R., Campos, M. F. A., Girão, E. S., & Garcia, J. H. P. (2015). FATORES DE RISCO RELACIONADOS À PNEUMONIA NO PÓS-OPERATÓRIO PRECOCE DE TRANSPLANTE DE FÍGADO. Brazilian Journal of Transplantation, 18(1), 6–11. https://doi.org/10.53855/bjt.v18i1.120

Número

Sección

Artículo Original