IMPLANTE RENAL UTILIZANDO CIRURGIA MINIMAMENTE INVASIVA: EXPERIÊNCIA DE UM CENTRO

Autores/as

  • Vitória Nunes Medeiros Universidade Estadual do Ceará - Faculdade de Medicina – Fortaleza/CE-Brasil.
  • José Hícaro Hellano Gonçalves Lima Paiva Universidade Estadual do Ceará - Faculdade de Medicina – Fortaleza/CE-Brasil.
  • Mariana Marconato Monge Hospital Geral de Fortaleza - Serviço de Transplante – Fortaleza/CE-Brasil.
  • Tainá Veras de Sandres Freitas Hospital Geral de Fortaleza - Serviço de Transplante – Fortaleza/CE-Brasil.
  • Romero de Matos Esmeraldo Hospital Geral de Fortaleza - Serviço de Transplante – Fortaleza/CE-Brasil.
  • Ronaldo de Matos Esmeraldo Hospital Geral de Fortaleza - Serviço de Transplante – Fortaleza/CE-Brasil.
  • Ivelise Regina Canito Brasil Universidade Estadual do Ceará - Faculdade de Medicina – Fortaleza/CE-Brasil / Hospital Geral de Fortaleza - Serviço de Transplante – Fortaleza/CE-Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.53855/bjt.v19i3.111

Palabras clave:

Transplante, Procedimentos Cirúrgicos Minimamente Invasivos, Laparoscopia, Rim

Resumen

Introdução: Abordagens minimamente invasivas no transplante renal foram descritas recentemente e mais pesquisas são necessárias acerca desse assunto. Há carência de informações sobre o manejo perioperatório desses pacientes. Por conseguinte, no presente estudo descrevemos a experiência em um centro transplantador com técnicas de incisão mínima em cirurgias de transplante renal. Além disso, descrevemos os principais resultados dos procedimentos realizados. Objetivo: Descrever a experiência em um centro terciário, o qual realizou transplantes renais de 20 casos de implantes com incisão minimamente invasiva, relatando suas complicações e comparando dados na literatura. Métodos: Estudo de coorte retrospectivo, incluindo 20 receptores de transplante renal com doadores vivos e falecidos, em um centro único, os quais foram submetidos a cirurgia minimamente invasiva entre julho de 2010 e maio de 2011. Foi definida como cirurgia minimamente invasiva aquela com tamanho de incisão de 5 a 9 centímetros. Foram avaliadas complicações cirúrgicas, duração da hospitalização, disfunção inicial do enxerto (DGF) e função renal em 10 semanas. Resultados: Dos 20 pacientes estudados, 12 eram do sexo masculino e oito do sexo feminino. A média de idade foi de 43 anos. 17 pacientes foram transplantados com rins de doadores falecidos. A média de incompatibilidade HLA foi de 4,3 e nenhum paciente teve reação positiva no PRA. O tempo de isquemia fria foi em média 15,7 horas, variando de uma a 26 horas. O tamanho das incisões variou de 5,5 a 9 cm, com média de 7,6 cm. Houve apenas uma complicação com necessidade de reabordagem (hematoma perirrenal). A permanência hospitalar média foi de 19,2 dias. 40% dos pacientes tiveram DGF e não houve perda de enxerto. A creatinina média após 10 semanas foi de 1,5 mg/dl. Conclusões: O transplante renal com incisão minimamente invasiva mostrou-se uma estratégia segura e com baixo percentual de complicações.

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Publicado

2016-06-01

Cómo citar

Medeiros, V. N., Paiva, J. H. H. G. L., Monge, M. M., Freitas, T. V. de S., Esmeraldo, R. de M., Esmeraldo, R. de M., & Brasil, I. R. C. (2016). IMPLANTE RENAL UTILIZANDO CIRURGIA MINIMAMENTE INVASIVA: EXPERIÊNCIA DE UM CENTRO. Brazilian Journal of Transplantation, 19(3), 10–16. https://doi.org/10.53855/bjt.v19i3.111

Número

Sección

Artículo Original