DOAÇÃO DE ÓRGÃOS: ENTENDIMENTO DE ESTUDANTES DOS CURSOS DE MEDICINA E DE ENFERMAGEM
DOI:
https://doi.org/10.53855/bjt.v19i1.100Palabras clave:
Transplante de Órgãos, Estudante de Medicina, Estudante de Enfermagem, Coleta de Tecidos e ÓrgãosResumen
Objetivo: A pesquisa teve como objetivo discutir o entendimento de alunos dos cursos de Enfermagem e Medicina sobre o transplante de órgãos. Método: O presente estudo caracteriza-se como uma pesquisa de campo, descritiva, com abordagem quantitativa, que avaliou o entendimento dos alunos de Enfermagem e Medicina acerca dos transplantes de órgãos. A pesquisa foi realizada nas faculdades Nova Esperaça, FAMENE/FACENE e Maurício de Nassau - João Pessoa. A população foi constituída por discentes do 2o e 8 o períodos de cada curso das instituiçães de ensino supracitadas. A amostra constituiu-se de cento e vinte (120) desses discentes. O instrumento escolhido para a coleta dos dados foi um questionário estruturado em duas partes, que evidenciava dados de identificação dos participantes e dados relacionados ao conhecimento de transplantes de órgãos. A coleta de dados, após aprovação do projeto pelo Comitê de Ética e Pesquisa FACENE/FAMENE, foi realizada durante o mês de outubro de 2015. Os dados foram analisados e tabulados estatisticamente, com o auxílio do software estatístico SPSS (Versão 18). A pesquisa respeitou os aspectos éticos preconizados pela Resolução CNS 466/2012, como também, pela Resolução 1931/2009 CFM, Capítulo XII. Resultados: A pesquisa verificou que aproximadamente 50% dos alunos não possuem conhecimento suficiente a respeito do diagnóstico de morte encefálica e que 85,5% não têm conhecimento sobre o Sistema Nacional de Transplantes, implicando, assim, numa dinâmica negativa em relação ao processo do transplante de órgãos. O resultado do estudo sugere que as faculdades reavaliem o conteúdo ministrado. Conclusão: A desinformação sobre o assunto faz com que milhares de profissionais não se interessem pela área e não se envolvam na causa, contribuindo, assim, para a perda de órgãos viáveis e, consequentemente, para a morte de pessoas que poderiam ser tratadas.