Fatores de Risco para Reintubação Relacionados à Insuficiência de Vias Não Aéreas Após Transplante de Fígado em Unidade de Terapia Intensiva: Estudo Observacional

Autores

  • Ana Paula Ragonete dos Anjos Agostini Universidade Estadual de Campinas – Campinas (SP), Brasil.
  • Ilka de Fátima Santana Ferreira Boin Universidade Estadual de Campinas – Campinas (SP), Brasil.
  • Aline Heidemann Universidade Estadual de Campinas – Campinas (SP), Brasil.
  • Rodrigo Marques Tonella Universidade Federal de Minas Gerais – Belo Horizonte (MG), Brasil.
  • Antonio Luis Eiras falcao Universidade Estadual de Campinas – Campinas (SP), Brasil.
  • Ligia dos Santos Roceto Ratti Universidade Estadual de Campinas – Campinas (SP), Brasil.
  • Luciana Castilho de Figueiredo Universidade Estadual de Campinas – Campinas (SP), Brasil.
  • Luiz Claudio Martins Universidade Estadual de Campinas – Campinas (SP), Brasil.

Palavras-chave:

Unidade de terapia intensiva; fígado; reintubação; cirurgia; transplante

Resumo

O objetivo deste estudo observacional foi avaliar os fatores de risco e índices preditivos de reintubação em pacientes após transplante hepático na unidade de terapia intensiva de um hospital universitário. Tempo na unidade de terapia intensiva, tempo em ventilação mecânica, uso de ventilação não invasiva, pneumonia associada à ventilação mecânica, mortalidade, escores sequenciais de avaliação de falência de órgãos (SOFA), escore simplificado de fisiologia aguda (SAPS 3), modelo para doença hepática terminal (MELD), Child-Pugh (CHILD), Fisiologia Aguda e Sistema de Classificação de Doenças Crônicas de Saúde II (APACHE II) e escore de equilíbrio de risco (BAR) foram correlacionados com reintubação. Para a análise estatística foram utilizados os seguintes testes: Kolmogorov-Smirnov, χ2, teste t de Student e análise de regressão e curva receiver operating characteristic (ROC). Duzentos e trinta e sete indivíduos foram analisados. Entre eles, 38 (16%) foram reintubados. A análise comparativa foi realizada entre indivíduos reintubados e não reintubados. As variáveis analisadas – pneumonia associada à ventilação mecânica, óbito, tempo de ventilação mecânica, tempo de unidade de terapia intensiva, uso de ventilação não invasiva, escore MELD, SAPS 3, BAR e SOFA no terceiro dia após o transplante hepático foram significativamente diferentes (p  0,70. Valores elevados do escore BAR foram considerados fatores de risco para reintubação neste estudo. O SOFA do terceiro dia mostrou poder discriminatório moderado em predizer reintubação após transplante hepático.

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Publicado

2022-02-15

Como Citar

Ragonete dos Anjos Agostini, A. P., de Fátima Santana Ferreira Boin, I. ., Heidemann, A., Marques Tonella, R., Luis Eiras falcao, A., dos Santos Roceto Ratti, L., Castilho de Figueiredo, L., & Martins, L. C. (2022). Fatores de Risco para Reintubação Relacionados à Insuficiência de Vias Não Aéreas Após Transplante de Fígado em Unidade de Terapia Intensiva: Estudo Observacional. Brazilian Journal of Transplantation, 25(1). Recuperado de https://bjt.emnuvens.com.br/revista/article/view/425

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Artigo Original