EXPERIÊNCIA COM USO DE BASILIXIMAB (SIMULECT®) EM UM ÚNICO SERVIÇO DE TRANSPLANTE RENAL

Autores

  • Tereza Matuck Unidade de Transplante Renal - Serviço de Nefrologia - Hospital Geral de Bonsucesso - Ministério da Saúde - Rio de Janeiro /RJ - Brasil.
  • Luciano Morgado Unidade de Transplante Renal - Serviço de Nefrologia - Hospital Geral de Bonsucesso - Ministério da Saúde - Rio de Janeiro /RJ - Brasil.
  • Maria de Fátima Alvarenga Unidade de Transplante Renal - Serviço de Nefrologia - Hospital Geral de Bonsucesso - Ministério da Saúde - Rio de Janeiro /RJ - Brasil.
  • Álvaro Borela Unidade de Transplante Renal - Serviço de Nefrologia - Hospital Geral de Bonsucesso - Ministério da Saúde - Rio de Janeiro /RJ - Brasil.
  • Ana Cláudia Pires Unidade de Transplante Renal - Serviço de Nefrologia - Hospital Geral de Bonsucesso - Ministério da Saúde - Rio de Janeiro /RJ - Brasil.
  • Marília Drumond Reis Unidade de Transplante Renal - Serviço de Nefrologia - Hospital Geral de Bonsucesso - Ministério da Saúde - Rio de Janeiro /RJ - Brasil.
  • Miguel Luis Graciano Unidade de Transplante Renal - Serviço de Nefrologia - Hospital Geral de Bonsucesso - Ministério da Saúde - Rio de Janeiro /RJ - Brasil.
  • Jayne Almeida da Trindade Unidade de Transplante Renal - Serviço de Nefrologia - Hospital Geral de Bonsucesso - Ministério da Saúde - Rio de Janeiro /RJ - Brasil.
  • Deise Monteiro de Carvalho Unidade de Transplante Renal - Serviço de Nefrologia - Hospital Geral de Bonsucesso - Ministério da Saúde - Rio de Janeiro /RJ - Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.53855/bjt.v8i1.412

Palavras-chave:

Eficácia, Profilaxia, Rejeição, Transplante Renal, Basiliximab

Resumo

Objetivos: Avaliar a eficácia e a segurança do uso de Basiliximab, anticorpo monoclonal quimérico que atua bloqueando o receptor de interleucina-2, na profilaxia de rejeição aguda em transplantes renais de alto risco realizados entre agosto/1999 e agosto/2002. Métodos: Foram analisados 75 receptores de transplante renal, considerados de alto risco para rejeição, que receberam Basiliximab como terapia de indução, na dose de 20mg no dia zero e no quarto dia após o transplante, com exceção das crianças com menos de 40kg de peso que tiveram a dose reduzida à metade. Os pacientes foram avaliados quanto ao sexo, idade, raça, doença de base, tipo de doador, tempo em diálise, tempo de isquemia fria, reação ao medicamento, incidência de rejeição e de infecção, sobrevida do paciente, causas de perda do enxerto e óbitos. Resultados: Episódios de infecção ocorreram em 70,6% dos casos, sendo o sítio mais freqüente o trato urinário (38,7%). O tempo de aparecimento foi em média 2,27 ± 1,8 meses. Rejeição ocorreu em 17,6% dos pacientes, sendo que nenhuma córtico-resistente. Apenas um paciente (criança) apresentou efeito colateral (crise convulsiva). Um paciente perdeu o enxerto por problema técnico e dois foram ao óbito com rim funcionante. A sobrevida do paciente em seis meses foi de 97,6%. Conclusão: O uso de Basiliximab foi seguro e eficaz na profilaxia da rejeição neste grupo de pacientes de alto risco.

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Publicado

2005-01-01

Como Citar

Matuck , T., Morgado , L., Alvarenga , M. de F., Borela , Álvaro, Pires , A. C., Reis , M. D., Graciano , M. L., Trindade , J. A. da, & Carvalho, D. M. de. (2005). EXPERIÊNCIA COM USO DE BASILIXIMAB (SIMULECT®) EM UM ÚNICO SERVIÇO DE TRANSPLANTE RENAL. Brazilian Journal of Transplantation, 8(1), 255–258. https://doi.org/10.53855/bjt.v8i1.412

Edição

Seção

Artigo Original