TRANSPLANTE HEPÁTICO ENTRE VIVOS NO TRATAMENTO DO HEMANGIOENDOTELIOMA EPITELIÓIDE DO FÍGADO – RELATO DE CASO
DOI:
https://doi.org/10.53855/bjt.v8i4.383Palavras-chave:
Hemangioendothelioma Epithelioid, Liver, Surgery, TransplantationResumo
Introdução: Hemangioendotelioma epitelióide do fígado é uma neoplasia de origem vascular rara que tem um potencial maligno imprevisível. Cresce em partes moles e ossos, sendo incomum no fígado. Tende a ser multifocal e por isso irresecável. Objetivo: Relatar os resultados do tratamento de uma paciente com hemangioendotelioma epitelióide com transplante de fígado intervivos. Relato de caso: Uma paciente de 39 anos de idade com um imenso hemangioendotelioma epitelióide de fígado, acometendo os segmentos hepáticos III, IV, V, VII e VIII. Como a resposta a tratamentos mais conservadores foi considerada desfavorável, o transplante hepático foi indicado como conduta, sendo o transplante intervivos sugerido. O doador foi o seu irmão de 36 anos de idade, que doou o lobo hepático direito (segmentos V, VI, VII e VIII). O fígado da receptora era grande, de consistência endurecida e sem evidência de nódulos. A técnica utilizada no transplante foi a tradicional técnica de transplante intervivos. A paciente teve uma recuperação excelente, tendo alta hospitalar no 15o dia pós-operatório em uso de MMF, Tacrolimus e corticóides. Conclusão: Transplante em casos de hemangioendotelioma epitelióde de fígado pode ser realizado com altas chances de cura. O transplante intervivos é uma excelente opção para esse grupo de pacientes, que não podem esperar por um fígado na lista de espera pelo órgão