INCIDÊNCIA DE SOROLOGIA POSITIVA PARA CITOMEGALOVÍRUS EM DOADORES DE TECIDO CUTÂNEO DO BANCO DE TECIDOS DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Autores

  • Jader Joel Machado Junqueira Departamento de Laboratório Central – Serviço de Imunologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – São Pulo/SP – Brasil.
  • Aline Estefanes Eras Departamento de Laboratório Central – Serviço de Imunologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – São Pulo/SP – Brasil.
  • Vera Aparecida dos Santos Departamento de Laboratório Central – Serviço de Imunologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – São Pulo/SP – Brasil.
  • Eugênio Ferramundo Polo Banco de Tecidos do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo– São Pulo/SP – Brasil.
  • Marisa Roma Herson Banco de Tecidos do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo– São Pulo/SP – Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.53855/bjt.v10i2.331

Palavras-chave:

Transplante de Pele, Infecção por Citomegalovírus, Imunologia

Resumo

Introdução: Considerando a provável relação entre a utilização de enxertos de pele infectados por citomegalovírus (CMV) e o desenvolvimento de doença grave por parte de receptor imunocomprometido, procurou-se analisar a incidência de anticorpos anti-CMV das classes IgG e IgM em doadores de tecido cutâneo do Banco de Tecidos do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Objetivo: Analisar a incidência de sorologia positiva para anticorpos anti-CMV das classes IgG e IgM em doadores de tecido cutâneo do Banco de Tecidos do HC FMUSP. Método: Realizamos um estudo retrospectivo com 112 resultados sorológicos obtidos no período de maio de 2001 a maio de 2006. Resultados: Nenhuma das amostras de sangue pesquisadas apresentou resultado positivo para pesquisa de anticorpos anti-CMV da classe IgM, enquanto a positividade para IgG foi de 91,07% nas amostras pesquisadas. Assim, no grupo positivo para IgG (Grupo 1 n=102) o IgM foi negativo em 59 casos e não foi pesquisado em 43. Já no grupo negativo para IgG, (Grupo 2 n=10) o IgM foi negativo em 5 casos e não foi pesquisado em 5. Conclusão: Diante da alta prevalência de anticorpos anti-CMV da classe IgG em nossa casuística e da morbidade da doença citomegálica quando ativa em indivíduos imunocomprometidos, este trabalho sugere que os bancos de tecidos em geral e especificamente bancos de pele estabeleçam protocolos de triagem de tecidos que contemplem pesquisa sorológica para CMV.

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Publicado

2007-06-01

Como Citar

Junqueira, J. J. M., Eras, A. E., Santos, V. A. dos, Polo, E. F., & Herson, M. R. (2007). INCIDÊNCIA DE SOROLOGIA POSITIVA PARA CITOMEGALOVÍRUS EM DOADORES DE TECIDO CUTÂNEO DO BANCO DE TECIDOS DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Brazilian Journal of Transplantation, 10(2), 717–720. https://doi.org/10.53855/bjt.v10i2.331

Edição

Seção

Artigo Original