ESTUDO DA REAÇÃO CICATRICIAL E DA RESPOSTA À VENTILAÇÃO MECÂNICA INTRAOPERATÓRIA EM TRANSPLANTES SEGMENTARES DE TRAQUÉIA - AUTÓLOGOS E HOMÓLOGOS - EM COELHOS
DOI:
https://doi.org/10.53855/bjt.v10i1.326Palavras-chave:
Traquéia, Coelhos, Transplantes, Ventilação Mecânica, Evolução Clínica, SobrevidaResumo
Objetivo: avaliar o comportamento cicatricial e a resposta à ventilação mecânica intra-operatória do segmento transplantado da traquéia em coelhos. Métodos: foram testados dois grupos: transplante autólogo (grupo I) e transplante homólogo (grupo II) segmentar total da traquéia de coelhos. Resultado: Não houve diferença estatística significativa pelo teste de Qui-quadrado (p<0,05) com relação à variação de peso entre os grupos estudados. Com relação ao tempo de sobrevida pelo teste de Qui-quadrado (p<0,05), as médias foram consideradas estatisticamente diferentes entre si (tc = - 3,60), com a sobrevida apresentada pelos animais do grupo I maior que a sobrevida apresentada pelos animais do grupo II. Na necroscopia direta e avaliação radiológica, observou-se pelo teste Kruskal-Wallis (p<0,05) que não houve diferença estatística significativa entre os grupos estudados. Observaram-se complicações como estenose, formação de granuloma e fístulas em ambos os grupos. Com relação ao comportamento intra-operatório e à resposta à ventilação mecânica pelo teste de Kruskal- Wallis (p<0,05), não se observou diferença estatística significativa entre os Grupos I e II. Tanto os animais do Grupo I como os do Grupo II apresentaram boa resistência à hiperpressão da ventilação mecânica intra-operatória. Com relação aos resultados anatomopatológicos pelo teste de Kruscal-Wallis (p<0,05), não se observou diferença estatística significativa entre os Grupos I e II. Nos animais do Grupo I, observou-se maior prevalência de granulomas, metaplasia óssea, necrose na região da anastomose, fibroplasia, reepitelização do enxerto, infiltrado polimorfonuclear. Conclusão: foi possível observar uma reepitelização e processos inflamatórios tanto precoces quanto tardios nos grupos. Os animais com transplante autólogo apresentaram melhor evolução clínica com sobrevida maior que aqueles que receberam transplante homólogo.