INFECÇÃO URINÁRIA PÓS-TRANSPLANTE RENAL E USO DE CATETER URETERAL DUPLO J

Autores

  • Cláudia Maria Costa de Oliveira Transplante Renal do Hospital Universitário Walter Cantídeo - Universidade Federal do Ceará – Fortaleza/CE, Brasil.
  • João Batista Gadelha Cerqueira Transplante Renal do Hospital Universitário Walter Cantídeo - Universidade Federal do Ceará – Fortaleza/CE, Brasil.
  • Daniela Costa de Oliveira Santos Transplante Renal do Hospital Universitário Walter Cantídeo - Universidade Federal do Ceará – Fortaleza/CE, Brasil.
  • Márcia Uchoa Mota Transplante Renal do Hospital Universitário Walter Cantídeo - Universidade Federal do Ceará – Fortaleza/CE, Brasil.
  • Silvana Albuquerque Andrade Transplante Renal do Hospital Universitário Walter Cantídeo - Universidade Federal do Ceará – Fortaleza/CE, Brasil.
  • Evelyne Santana Girão Transplante Renal do Hospital Universitário Walter Cantídeo - Universidade Federal do Ceará – Fortaleza/CE, Brasil.
  • Leyla Castelo Branco Marques Transplante Renal do Hospital Universitário Walter Cantídeo - Universidade Federal do Ceará – Fortaleza/CE, Brasil.
  • Wilson Mendes Barroso Transplante Renal do Hospital Universitário Walter Cantídeo - Universidade Federal do Ceará – Fortaleza/CE, Brasil.
  • Ailson Gurgel Fernandes Transplante Renal do Hospital Universitário Walter Cantídeo - Universidade Federal do Ceará – Fortaleza/CE, Brasil.
  • Paula Castelo Branco Camurça Fernandes Transplante Renal do Hospital Universitário Walter Cantídeo - Universidade Federal do Ceará – Fortaleza/CE, Brasil.
  • João Evangelista Júnior Transplante Renal do Hospital Universitário Walter Cantídeo - Universidade Federal do Ceará – Fortaleza/CE, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.53855/bjt.v14i4.214

Palavras-chave:

Infecções Urinárias, Transplante de Rim, Infecções Relacionadas a Cateter

Resumo

Introdução: O uso de cateter ureteral duplo J na cirurgia de transplante renal tem sido associado à redução nas complicações urológicas, mas seu impacto na frequência de infecção do trato urinário (ITU) é variável. Objetivos: Determinar a frequência de ITU pós-transplante renal dos patógenos envolvidos, da utilização de cateter ureteral duplo J na população em estudo, bem como avaliar o impacto da utiliza- ção de cateter duplo J na frequência de ITU em receptores de Transplante renal. Métodos: Foram incluídos no presente estudo de coorte retrospectivo todos os receptores submetidos a transplante renal no Hospital Universitário Walter Cantídeo no período entre janeiro de 1998 a agosto de 2004, com pelo menos três meses de seguimento pós-transplante. A coleta dos dados foi realizada através de revisão dos prontuários e fichas de acompanhamento ambulatorial desde o transplante até o período final do seguimento. Foi avaliada a frequência de ITU, o tempo pós-transplante do diagnóstico da ITU, os principais patógenos envolvidos, a terapia utilizada para a ITU, a frequência do uso de cateter ureteral duplo J e da ocorrência da complicação de fístula urinária na população em estudo. Resultados: A frequência de ITU na população em estudo foi de 47%. Os principais patógenos identificados foram Klebsiella pneumoniae, Escherichia coli e Pseudomonas aeruginosa. Um cateter ureteral duplo J foi utilizado em 69% dos pacientes, com permanência média de 20 dias. O uso de cateter ureteral duplo J na cirurgia do transplante não teve impacto na frequência de fístula urinária, mas esteve associado a uma chance 2,98 vezes maior de desenvolvimento de ITU, quando comparado ao grupo que não utilizou duplo J. Conclusões: A incidência de ITU na população em es- tudo foi de 47%, Um cateter ureteral duplo J foi utilizado em 69% dos pacientes e não apresentou impacto na frequência de fístula urinária, mas esteve associado a uma chance 2,98 vezes maior de desenvolver ITU.

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Publicado

2011-09-01

Como Citar

1.
Oliveira CMC de, Cerqueira JBG, Santos DC de O, Mota MU, Andrade SA, Girão ES, et al. INFECÇÃO URINÁRIA PÓS-TRANSPLANTE RENAL E USO DE CATETER URETERAL DUPLO J. bjt [Internet]. 1º de setembro de 2011 [citado 18º de abril de 2025];14(4):1598-602. Disponível em: https://bjt.emnuvens.com.br/revista/article/view/214

Edição

Seção

Artigo Original