CONHECIMENTO E POSICIONAMENTO DE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM SOBRE DOAÇÃO DE ÓRGÃOS E TECIDOS PARA TRANSPLANTE ANTES E APÓS UMA AÇÃO EDUCATIVA

Autores

  • Maicon de Araujo Nogueira Universidade do Estado do Pará - Departamento de Enfermagem Hospitalar - Belém/PA - Brasil.
  • José Sandino Wandenkokem Araújo Faculdade Metropolitana da Amazônia - Departamento de Enfermagem Hospitalar - Belém/PA - Brasil.
  • Lílian Cristiane da Silva Serrão Faculdade Metropolitana da Amazônia - Departamento de Enfermagem Hospitalar - Belém/PA - Brasil.
  • Rosa Maria Salmen de Souza Faculdade Metropolitana da Amazônia - Departamento de Enfermagem Hospitalar - Belém/PA - Brasil.
  • Márcio Almeida Lins Faculdade Metropolitana da Amazônia - Departamento de Enfermagem Hospitalar - Belém/PA - Brasil.
  • Thayná Desireé Rodrigues Martins Universidade do Estado do Pará - Curso de Enfermagem - Belém/PA - Brasil.
  • Danielle Oliveira Maciel Universidade do Estado do Pará - Departamento de Enfermagem Hospitalar - Belém/PA - Brasil.
  • Marcos Renan Miranda Neres Universidade do Estado do Pará - Departamento de Enfermagem Hospitalar - Belém/PA - Brasil.
  • Edvaldo Leal de Moraes Organização de Procura de Órgãos - Paulo/SP - Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.53855/bjt.v18i4.133

Palavras-chave:

Doação de Órgãos e Tecidos, Estudantes de Enfermagem, Educação em Saúde

Resumo

Objetivo: Analisar a percepção e o posicionamento dos acadêmicos de enfermagem sobre doação de órgãos e tecidos para transplante, antes e após ação educativa. Métodos: Pesquisa descritiva, exploratória com abordagem quantitativa. Participaram da pesquisa 100 acadêmicos de Enfermagem do 7o ao 10o semestre do curso de bacharelado em Enfermagem, em uma instituição privada de ensino superior de Belém/PA. Resultados: Do universo de 100 participantes da pesquisa, com faixa etária entre 19 e 54 anos, a maioria possuía idade entre 34 e 39 anos, representando 23,96% da amostra, sendo 82% do gênero feminino e 53% católicos. Quanto às questões de conhecimento, houve crescimento do número de acertos após a realização da ação educativa de 67,6% para 87%, assim como um aumento no percentual quanto ao posicionamento em relação à doação de órgãos e tecidos após a morte, de 82% para 96%. Obteve-se um resultado positivo, na medida em que, quanto analisadas as respostas antes e após a realização da ação educativa, houve crescimento dos conhecimentos dos discentes e sensibilização quanto à importância da doação de órgãos e tecidos para transplante. Conclusão: A realidade do ensino nas instituições de ensino superior (IES) encontra-se distanciada e descontextualizada das diretrizes estabelecidas pela legislação que trata de doação de órgãos e tecidos para transplante. Entende-se ser imprescindível que o profissional tenha contato com temas polêmicos, como o processo de doação e transplante de órgãos, desde a vivência acadêmica, e busque cada vez mais se aperfeiçoar e promover discussões em seu meio de convivência. As Diretrizes Curriculares Nacionais enfatizam a necessidade e o dever das IES em formar profissionais de saúde voltados ao SUS, com a finalidade de adequar a formação às necessidades de saúde da população brasileira. Dessa forma, a tem tica doação de órgãos e tecidos para transplante deve ser inserida nos desenhos curriculares dos cursos de graduação, para formar profissionais capacitados e preparados para lidar com as demandas sociais.

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Publicado

2015-09-01

Como Citar

Nogueira, M. de A., Araújo, J. S. W., Serrão, L. C. da S. ., Souza, R. M. S. de, Lins, M. A., Martins, T. D. R., Maciel, D. O., Neres, M. R. M., & Moraes, E. L. de. (2015). CONHECIMENTO E POSICIONAMENTO DE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM SOBRE DOAÇÃO DE ÓRGÃOS E TECIDOS PARA TRANSPLANTE ANTES E APÓS UMA AÇÃO EDUCATIVA. Brazilian Journal of Transplantation, 18(4), 104–111. https://doi.org/10.53855/bjt.v18i4.133

Edição

Seção

Artigo Original