Lacunas e Fatores Impeditivos da Doação de Órgãos  no Brasil: Revisão de Literatura

Ana Flávia Cunha Gomide de Oliveira; Raphael Angeli de Barros  Cardoso; Katiúscia Christiane Freitas; Ewerson Jacobini Lotte; Barbara de Lima  Lucas

Autores

Ana Flávia Cunha Gomide de Oliveira Universidade Federal de Jataí – Instituto de Ciências da Saúde – Curso de Medicina – Jataí - Goiás – Brasil. https://orcid.org/0000-0002-7679-1158
Raphael Angeli de Barros Cardoso Universidade Federal de Jataí – Instituto de Ciências da Saúde – Curso de Medicina – Jataí – Goiás – Brasil. https://orcid.org/0000-0002-3204-1187
Katiúscia Christiane Freitas Sistema Nacional de Transplantes – Secretaria Estadual de Saúde – Central Estadual de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos de Goiás – Goiânia – Goiás – Brasil. https://orcid.org/0000-0002-3078-4657
Ewerson Jacobini Lotte Universidade Federal de Jataí – Instituto de Ciências da Saúde – Curso de Medicina – Jataí – Goiás – Brasil. https://orcid.org/0000-0002-8707-973X
Barbara de Lima Lucas Universidade Federal de Jataí – Instituto de Ciências da Saúde – Curso de Medicina – Jataí – Goiás – Brasil. https://orcid.org/0000-0003-2829-0508

Palavras-chave:

Obtenção de Tecidos e Órgãos, Morte Encefálica, Cuidados intensivos, Capacitação Profissional e Transplante

Resumo

Objetivo: Explorar os fatores que dificultam a doação de órgãos no Brasil. Métodos: Foi realizada uma revisão de literatura buscando principais fatores que dificultam a doação de órgãos, utilizando os seguintes descritores: encaminhamento de órgãos, morte encefálica, cuidados intensivos. Resultados: Foram encontrados 54 estudos publicados nos últimos cinco anos: PubMed (n=15), EMBASE (n=32), Lilacs (n=1), Mendeley (n=16) e SciELO (n=0). A recusa de familiares parece ser a principal dificuldade no processo de doação de órgãos no Brasil. A sistematização da captação e distribuição de órgãos, e a eficiência para diagnóstico de morte encefálica mostraram-se como fatores preditivos para maiores taxas de aceitação familiar e eficiência nas etapas do processo. Conclusão: Medidas de sistematização do processo de captação e distribuição de órgãos, e a capacitação da equipe de saúde podem impactar beneficamente no cenário brasileiro de doação de órgãos.

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