Análise Fenomenológica de Vivências Psicológicas que Motivaram a Não Doação de Órgãos no Brasil
Palabras clave:
Gestão em Saúde, Política de Saúde, Psicologia, Fenomenologia, Solicitação de Consentimento para Doação de ÓrgãosResumen
El objetivo general fue comprender las experiencias psicológicas que motivaron la negación a la donación de órganos para trasplantes. Estudio cualitativo, exploratorio, desarrollado a la luz del método fenomenológico de Edmund Husserl, con 56 familiares que no autorizaron la donación de órganos en diferentes regiones geográficas de Brasil, cuyos estados tuvieron el mayor número absoluto de negativas. Resultados: El análisis de las experiencias reveló que la desconfianza en el sistema de trasplante es el significado esencial atribuido por todos los participantes. Surgieron variantes de significado, como Prolongación del sufrimiento familiar, Inseguridad en la toma de decisiones, Amenaza, Duelo, Injusticia, Falta de respeto, Impotencia psicológica. Los significados vividos fueron analizados en línea con los referentes psicológico-fenomenológicos de Edmund Husserl, Maurice Merleau-Ponty, Edith Stein y con la teoría de las necesidades básicas de Abraham Maslow, que permitieron identificar experiencias psicológicas: intencionalidad perceptual, causalidad y motivación psíquicas, impulso de protección y experiencia afectivo-cognitiva, que culminan en la negativa a donar. Conclusión: La experiencia psicológica fue vivida esencialmente como afectiva-cognitiva. Este estudio presenta a los gestores de sistemas de salud y de sistemas de trasplantes nacionales y estatales una nueva perspectiva de gestión, ya que el capital social se basa en principios de confianza y reciprocidad, los cuales no son percibidos por los participantes. El subsistema de donación es el punto crítico del sistema y mejores resultados, para garantizar el éxito de la política pública de donación y trasplantes, dependen del compromiso social.
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